Foto: Arquivo Jornal do Trabalhador
Por Sérgio Sampaio
As negociações deste ano do setor Químico concluíram a sua primeira etapa está semana com a finalização da negociação das cláusulas sociais.
Segundo João Pedro Alves Filho, presidente do Sindalquim (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool, Químicas e Farmacêuticas) perante o quadro atual a conquista da manutenção de todas as cláusulas sociais por dois anos (2018 a 2020) são uma grande conquista dos trabalhadores do setor Químico perante o quadro incerto do país. “Não sabemos o que vai acontecer e por isso chegamos a um acordo com o patronal para manter as cláusulas e ainda estamos negociando a inclusão de outras duas”, salientou Alves Filho.
As cláusulas que estão sendo negociadas darão uma segurança para os trabalhadores: a primeira delas diz respeito à proibição do trabalhador de lactantes ou gestantes em locais inadequados (a nova lei trabalhista permite essa exposição da trabalhadora) e a outra é referente ao Banco de Horas onde após seis meses a empresa que quiser continuar tento esse tipo de beneficio terá que fazer uma consulta com a participação dos trabalhadores e do sindicato. “Estas duas cláusulas são uma luta nossa para garantir a segurança dos nossos representados”, afirmou o presidente.
No que diz respeito as cláusulas econômicas ficou pré-acordado a reposição da inflação total do período acumulada – essa inflação deve ser divulgado somente em meados de novembro data base da categoria. Somente após a definição a convenção como um todo será assinada.
Esse acordo foi acordado entre o sindicato patronal e as duas federações do setor Químico a Fequimfar e a Fetiquim que juntas representam mais de 100 mil trabalhadores no Estado de São Paulo.