O governador João Doria (PSDB) confirmou o envio de insumos da China para a produção de 8,6 milhões de doses da vacina do Butantan até o dia 3 de fevereiro. O anúncio ocorreu em entrevista coletiva realizada na manhã desta terça-feira (26), no Palácio dos Bandeirantes, com a participação online do Embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, da sede da Embaixada na Brasília (DF).
“O governo da China ofereceu gratuitamente equipamentos de proteção individual, máscaras, aventais, insumos e colaborou muito para a destinação de equipamentos respiradores e monitores para uso do sistema hospitalar”, salientou Doria.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, confirmou o envio de 5,4 mil litros de insumos para a produção de vacinas que deverão chegar ao Brasil no dia 3 de fevereiro. “Na sequência, há outro volume de 5,6 mil litros que está processo avançado de liberação, totalizando 11 mil litros, para a produção de vacinas”, salientou. Com a chegada dos insumos vão originar 8,6 milhões de doses até 20 dias depois que se cumprir o ciclo de controle de qualidade. Covas lembrou, no entanto, que as doses já produzidas com os insumos recebidos anteriormente começarão a ser liberados diariamente ao Ministério da Saúde a partir da próxima sexta-feira (29).
O embaixador chinês Yang Wanming destacou a parceria que existe entre a China com o Governo de São Paulo no enfrentamento da pandemia do coronavírus. “O Brasil é um país importante e um parceiro de grande significado para a China. Mantemos uma relação amistosa tradicional entre os dois países, incluindo o estado de São Paulo. Os avanços significativos da cooperação da Sinovac e o Instituto Butantan evidencia atitude científica e rigorosa dos pesquisadores de ambos os países, neste momento em que a Coronavac está sendo aplicada em todo o Brasil. Isso demonstra que a nossa cooperação beneficia não só os paulista como o povo brasileiro”, declarou.
“A única forma de vencermos essa pandemia é através da cooperação dos povos. E a China tem sido uma grande parceria nossa, do Butantan, de São Paulo e do Brasil, indiscutivelmente”, lembrou Dimas Covas. “Gostaríamos de consolidar as cooperações entre as duas partes, já que a situação da pandemia é incerta e haverá demanda urgente e de longo prazo pelas vacinas. A parte chinesa está disposta a manter e apoiar em conjunto a parceria entre Sinovac e o Butantan, de modo que contribua para o controle da pandemia”, finalizou o embaixador.
Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações Gov. SP