Foto: Fabrício Spatti/SMCS

O prefeito Edinho Araújo (MDB) assinou nesta quinta-feira (28), a carta de compromisso de Rio Preto, por meio da Prefeitura Municipal,  com a Aliança pela Ação Climática – ACA Brasil.

A adesão de Rio Preto aconteceu junto ao lançamento da ACA Brasil que foi realizado também na tarde desta quinta, por meio de uma plataforma online, reunindo empresários, investidores, lideranças políticas e religiosas, cientistas e ambientalistas de todo o país, visando  a ação pela proteção climática e reforçando as graves consequências da falta de ações.

O evento foi organizado pela WWF-Brasil, ICLEI América do Sul, CDP América Latina, Instituto Clima e  Sociedade e Centro Brasil no Clima e teve como moderadora Daniela Lerário, líder do Brasil na equipe dos Climate Champions da COP26.

Discursaram durante o evento, Gonzalo Muñoz, High Level Champion da COP25; Suzana Kahn, Vice-diretora da Coppe (Universidade Federal do Rio de  Janeiro;  Paulo Câmara, Governador do Estado de Pernambuco; Renato Casagrande, Governador do Estado do Espírito; o prefeito Edinho Araújo; Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do  Magazine Luiza e Grupo Mulheres do Brasil; organizações da Sociedade Civil: Marcírio Lemos, Coordenação  executiva da ASA Brasil pelo estado do Rio Grande do Norte, ASA – Articulação do Semiárido Brasileiro e como entidade religiosa, Pastor Ariovaldo e os secretários de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal, José Sarney Filho e de São Paulo, Marcos Penido.

Rio Preto  – na sua participação, o prefeito Edinho apresentou Rio Preto como o município tricampeão do Programa Município VerdeAzul e signatário dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), desde 2017, elencando as realizações no setor desde então em conservação da água e solo, arborização, qualidade do ar, desenvolvimento sustentável, dentre outros. “Governadores, prefeitos, líderes locais, empresas, organizações sem fins lucrativos e sociedade em geral precisam mostrar comprometimento em cumprir com as metas climáticas brasileiras e em ter uma abordagem mais ambiciosa na agenda. Os Municípios, como Rio Preto são atores chaves para que nós possamos contribuir com a redução de emissões de gases de efeito estufa globais e a vulnerabilidade, e que os benefícios dessas reduções poderão ser sentidos localmente”, pontuou Edinho que também parabenizou a todos pela iniciativa. Durante a transmissão, o prefeito foi acompanhado da Secretária Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Kátia Penteado.

Desde 2015, o município reporta esses riscos e ações em relação às mudanças climáticas na Plataforma Unificada de Reporte CDP & ICLEI.

Movimento internacional – A Aliança pela Ação Climática Brasil (ACA) inspira-se no famoso movimento de resistência ao negacionismo do ex-presidente Donald Trump ao tema, o “We Are Still In” americano, que culminou na saída daquele país do Acordo de Paris. O movimento já existe em países como Estados Unidos, Vietnã, México, Argentina, Japão e África  do Sul e considera as características específicas dos contextos nacionais e dos territórios para  a construção de uma ação ambiciosa pelo clima que fortaleça o que já tem sido feito, mas que  apoie os atores subnacionais a fazerem mais.

Lançamento – O lançamento da aliança no Brasil se dá em janeiro de 2021, ainda respirando os ares do  aniversário de cinco anos do Acordo de Paris em dezembro de 2020, e em período de um  renovado interesse de apoio internacional ao acordo. Esse momento de preparação para a  COP26 que acontecerá em Glasgow, Reino Unido, que coincide com o primeiro ciclo de revisão  das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), tem por objetivo aumentar a ação  climática em prol das metas estabelecidas pelo Acordo de Paris. Ao longo dos últimos meses, a  comunidade internacional tem se mobilizado para que tanto países como autoridades locais e  atores não-estatais assumam compromissos alinhados com a meta de aumento da temperatura  global de 1,5°C, o que pode ser traduzido em compromissos de emissões neutras em carbono  até 2050.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações SMCS

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