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Acontece em Rio Preto entre 26 de fevereiro a 7 de março o Festival Ginga: histórias que o corpo conta evento que busca popularizar a Capoeira Angola, evidenciando seu aspecto ancestral, cultural, social e político.
O evento é uma iniciativa da Escola Arcca (Associação Refúgio Cultural Capoeira Angola), conta uma programação que envolve atividades virtuais e presenciais, respeitando os protocolos sanitários de combate à covid-19. Algumas delas necessitam de inscrição prévia, que poderá ser feita pelo site [ http://../Documents/www.festivalginga.com ] www.festivalginga.com , que também é uma das plataformas para a exibição das atividades online.
Envolvendo linguagens como a expressão corporal, a fotografia, a contação de história, o audiovisual, a dança e o artesanato, mas sem deixar de lado a formação cultural e a reflexão social, o Ginga convocou artistas e profissionais para, a partir de seus corpos e falas, mostrarem à comunidade rio-pretense as diferentes representações que o corpo tem na dinâmica social – um corpo brincante, um corpo afetivo, um corpo ancestral, um corpo político.
O Festival tem como proposta de preservar, difundir e levar à comunidade manifestações populares da cultura afro-brasileira, como a Capoeira Angola, Samba de Roda Rural, Jongo, Maculelê, Puxada de Rede, Dança Afro e Musicalidade. “A ginga é o movimento mais completo e mais complexo da Capoeira, é o balanço que descoloniza os corpos, é a esquiva dos golpes, é o equilíbrio e autocontrole, é a orientação de tempo e espaço. Quem ginga sabe que a ginga não está só no momento em que se pratica a Capoeira no ritual da roda; a ginga está presente em todos os aspectos e segmentos da vida e do ser”, destaca o contramestre Eddy Angoleiro, fundador da Escola Arcca.
A programação é totalmente gratuita e foi viabilizada com os recursos do auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc.
Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações Assessoria Festival