Foto: Divulgação

Qual é o fascínio que o disco de vinil desperta nas pessoas que o faz ser popular até mesmo na era dos formatos digitais de reprodução de áudio? Essa é uma das perguntas que norteiam o Festival 4R – RipRopRiopReto neste fim de semana que tem inicio nesta sexta-feira (19) e vai até domingo (21).

A programação deste fim de semana começa às 20 horas desta sexta, com um bate-papo com o grafiteiro Stan Bellini e o ilustrador Lino 96, que contam com trajetórias bem distintas no universo das artes visuais. Lino 96 é professor de Física e ilustrador, mas foi pelo Graffiti e pela pichação que ingressou no universo artístico. “Estabelecer uma identidade artística foi um processo longo. Muitas tentativas e estudos para obter um traço que me representasse. Hoje já consigo mostrar identidade no meu trabalho, mas ainda não estou 100% contente com os resultados, o que me faz sair da inércia muitas vezes”, diz.

Já Stan Bellini tem o Graffiti no DNA, e, com mais de duas décadas de experiência, vive hoje exclusivamente de sua arte. “Sempre digo que não fui eu quem escolheu o Graffiti, mas o Graffiti que me escolheu. Desenho desde pequeno, mas quando vi um Graffiti num muro pela primeira vez mergulhei de cabeça nesse mundo”, conta.

No domingo, às 22 horas, o convidado para refletir sobre a (im)permanência do LP é o paulistano NEY, de 44 anos, 25 deles dedicado à Gringo’s Records, loja de discos da Galeria Presidente, na Rua 24 de Maio, no centro de São Paulo, que é uma espécie de santuário do Rap, onde fãs e artistas vão em busca de novidades e informações.

“Se um artista da música deseja produzir algo em vinil, o momento é agora. O disco de vinil tem uma grande procura por diferentes gerações, e não apenas colecionadores. Por isso, há um movimento de artistas do Rap fazendo registros em vinil”, comenta NEY, que participa de bate-papo virtual com transmissão pelo Twitch e Instagram do Festival 4R (@ripropriopreto) e Youtube da casa de criar – escritório de arte.

Entre rappers que lançaram trabalhos novos em vinil, NEY cita Baco Exu do Blues e Rincon Sapiência. “Nesta semana, o Rappin’ Hood veio à loja para saber sobre a venda de discos de vinil porque está pensando em lançar algo. É muito comum os artistas virem buscar informações comigo, que estou em contato direto com o público consumidor”, completa o dono da Gringo’s Records, que acaba de lançar um podcast com bate-papos com nomes do rap nacional, o “Gringo’s Podcast” (@podcastgringos).

A programação do Festival 4R ainda traz duas lives com os DJs rio-pretenses Taroba (sábado, 20) e Bocka (domingo, 21).

SERVIÇO:

Festival 4R – RipRopRiopReto

Até o dia 17 de abril (sextas, sábados e domingos)

Transmissão pelo Twitch e Instagram do festival (@ripropriopreto) e Youtube da Casa de Criar

Grátis

Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações assessoria Festival 4R – RipRopRiopReto

 

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