Acontece nesta segunda-feira (22) em Rio Preto e Olímpia a campanha nacional Sem Direitos Não é Legal tem que como objetivo conscientizar e orientar funcionários da rede de Fast Food – McDonald’s de todo país
Segundo Betina Santos, advogada do movimento, essa é uma campanha global, ela não acontece somente no Brasil, mas acontece também nos Estados Unidos, na Colômbia na França e outros diversas países. “Em cada lugar com o foco especifico do seu território – mas a ideia básica é equiparar dos direitos trabalhistas, dos trabalhadores das redes Fast Food e principalmente no McDonald’s”, salientou a advogada.
Em Rio Preto as quatro lojas da rede serão visitadas pelo pessoal do movimento e representantes dos Sindhoteleiros (Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Bares, Restaurantes e Similares de Rio Preto e região), ainda no final do dia eles devem ir a Olímpia e nesta terça-feira (23) na cidade de Votuporanga.
Uma cartilha trazendo diversas orientações será entregue aos trabalhadores nestas visitas, segundo Betina a ideia é levar informações para os trabalhadores para que eles possam identificar as situação para que abusos não sejam cometidos. Em especial o material aborda alguns tipos abusos que são cometidos pela empresa dentre eles: assédio sexual e moral, racismo e LGBTQIA+fobia.
“Por diversos fatores o trabalhador tem dificuldade de identificar o que ele passa, saber com quem ele pode confiar, saber como ele pode proceder, como pode produzir provas, onde ele pode denunciar – ainda que loja não tenham nenhum problemas – nenhuma irregularidade trabalhista – não tem assedio, não tenha racismo a ideia é conscientizar. Pois quando as pessoas tenham o conhecimento sobre seus direitos – elas podem inclusive passar essas informações para outras pessoas”, destacou a advogada.
Trabalhista – A campanha também foca na segurança no trabalho, fim do acúmulo de funções, pagamento de insalubridade.
Durante a mobilização serão distribuídos kits com álcool em gel, máscaras e cartilhas do movimento Sem Direitos Não É Legal, que traz informações para os trabalhadores se protegerem dos abusos cometidos pela empresa.
A iniciativa conta com o apoio das centrais sindicais UGT, CUT e apoio e conexão global com a União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (UITA) e com o sindicato norte-americano SEIU (Service Employees International Union).
Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador