O Zoológico Municipal de Rio Preto (Bosque) encaminhou na manhã desta segunda-feira, dia 27, sete animais de diferentes espécies para o Zoo Park de Cotia, cidade também do interior do Estado de São Paulo.

Foram transferidos um filhote de lobo-guará nascido no Zoo de Rio Preto e os demais animais todos resgatados e encaminhados pela Polícia Ambiental: um tamanduá-bandeira, um tamanduá-mirim, dois araçaris e duas jandaias. O lobo-guará e o tamanduá-bandeira vão por meio de indicação do programa de conservação de espécies ameaçadas, em parceria com a Azab (Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

O tamanduá-bandeira é uma fêmea que chegou no Zoo vinda do município de Cosmorama, no no inicio de maio deste ano, órfã e encontrada sozinha em área rural. Já o tamanduá-mirim, também uma fêmea, chegou da área rural de Barretos, próximo ao distrito Alberto Moreira, no em outubro passado, onde foi encontrada órfã.

Já as aves, os araçaris-castanho, ambos órfãos, de sexo indeterminado, entraram no Zoo nos ambas no mês passado; e as jandaias-coquinho, ambas órfãs, de sexo indeterminado, chegaram um no mês de junho e outro em novembro. A lobo-guará é a única dentre os transferidos que nasceu no Zoo de Rio Preto. Ela nasceu no começo de agosto, filhote de um casal de lobos que vive no local.

Conservação e intercâmbio – A conservação da biodiversidade é um dos principais pilares dos zoológicos e aquários atualmente, incluindo o Zoológico de Rio Preto. Em abril de 2018, a Azab (Associação de Zoológicos e a Aquários do Brasil), da qual o Zoo Rio Preto faz parte, assinou junto ao ICMBio (Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade) e MMA (Ministério do Meio Ambiente), um Acordo de Cooperação Técnica para elaboração, implementação, manutenção e coordenação dos programas de manejo ex-situ de espécies ameaçadas em zoológicos e aquários brasileiros, durante cinco anos.

O intercâmbio e envio desses animais para o Zoopark de Cotia faz parte de trabalho de conservação das espécies, que favorece a manutenção da variedade genética das populações em cativeiro, visando futuros repovoamentos de áreas onde estão ameaçados de extinção ou foram extintos.

Dos animais enviados para Cotia, as espécies que fazem parte do programa de conservação são tamanduá-bandeira e lobo-guará. Já as demais espécies não fazem parte do programa por não estarem ameaçadas, mas é uma forma de encontrar novos lares em centros especializados, para animais silvestres que não podem voltar para a natureza, além de contribuir para a manutenção da diversidade genética.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador

Fonte: SMCS

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