O Hospital de Base, com a ajuda da FAB (Força Aérea Brasileira) e a GCM (Guarda Civil Municipal), organizou uma força-tarefa para a realização de captação de órgãos na tarde desta quinta-feira, dia 10, em Rio Preto. Foram captados coração, fígado, rins e córneas. O procedimento durou cerca de 5 horas.

 Foram mais de 20 profissionais do HB envolvidos, além de uma equipe médica de Botucatu, que veio até o município em um avião da FAB, para auxiliar na realização do procedimento. Esta equipe ficou responsável pela captação, transporte e transplante do coração.

 Já o fígado, foi encaminhado para Campinas, por transporte terrestre. Os rins, até a divulgação desta reportagem, estavam aguardando direcionamento por meio da Central de Transplantes, pois estes órgãos passam por uma seleção de compatibilidade imunológica antes de serem transplantados; e as córneas foram encaminhadas para o Banco de Olhos, no próprio Hospital de Base.

 “No Banco de Olhos, as córneas passam por uma nova avaliação e em seguida, é encaminhado um formulário para a Central de Transplantes, onde se realiza a triagem para identificar um possível receptor”, salientou Regiane Sampaio, enfermeira da OPO (Organização de Procura de Órgãos) do HB.

 Saiba como funciona a Captação de Órgãos – Segundo a ABTO (Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos), a Central de Transplantes é notificada e repassa a informação para a OPO da região. A partir daí, profissionais avaliam e examinam doador, revendo a história clínica, os antecedentes médicos e os exames laboratoriais. Constatada a viabilidade dos órgãos, bem como a sorologia, para afastar doenças infecciosas e a compatibilidade com prováveis receptores, a OPO informa a Central de Transplantes, que emite uma lista de receptores inscritos, compatíveis com o doador. Em seguida, a central, então, informa a equipe de transplante e o paciente receptor nomeado. Cabe à equipe médica decidir sobre a utilização ou não do órgão.

 Seja um doador de órgãos – De acordo com médico João Fernando Picollo, coordenador da OPO do Hospital de Base, é importante que a pessoa manifeste à família seu desejo de ser um doador, pois somente os familiares podem dar essa autorização. “Muitos pacientes não têm outra opção de vida a não ser através do transplante. É fundamental a conscientização da população para que a gente possa dar vida para as pessoas”, finalizou Picollo.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador

Fonte: Intermídia Comunicação

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