Os Correios colocaram em circulação o Bloco Comemorativo: Centenário da Semana de Arte Moderna em homenagem a este momento histórico artístico-cultural do Brasil.
O movimento teve a participação de vários nomes da cena cultural brasileira na época, como Mário de Andrade – principal articulador da Semana -, Oswald de Andrade, Anita Malfati, Di Cavalcanti e Heitor Villa Lobos.
Inspirados na vanguarda europeia, os artistas da época propuseram um novo padrão estético em contraposição ao formalismo acadêmico vigente até então. O movimento buscou incentivar uma arte baseada no improviso, na linguagem coloquial e cotidiana, na liberdade de produção e em temáticas nacionais. O evento contou com apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras de arte e palestras. A Semana de 22 influenciou as posteriores gerações de artistas e é referenciada e percebida em diferentes manifestações culturais até os dias de hoje.
O Bloco Postal – O conceito dessa emissão veio da manifestação artística Antropofagia, liderada por Oswald de Andrade. Nela, o artista “engole” as técnicas e as influências de outros países e, assim, fomenta o desenvolvimento de uma nova estética artística brasileira.
Porém, no lugar de “engolir o estrangeiro” para criar a arte genuinamente nacional, a arte do bloco composto por quatro selos da Semana de 22 criada por Juliana Souza busca “antropofagizar” os modernistas, dando espaço para a representação das camadas populares brasileiras, para outras expressões do modernismo após 1922, além de tentar trazer uma visão atualizada dos significados de um Brasil marcado por diversidades e desigualdades.
Com tiragem de 12 mil blocos/48 mil selos no valor de 2º Porte Carta Comercial cada estampa, a emissão está disponível para venda na loja virtual e nas principais agências dos Correios.
Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações Assessoria de Imprensa Correios