Um pneu reformado economiza cerca de 57 litros de petróleo, recurso escasso na natureza, e sua construção evita o lançamento de 26 kg de CO2 na atmosfera, protegendo a qualidade do ar atmosférico. Em contraponto, os pneus novos tornam-se uma opção nociva para o meio ambiente, já que a produção de um único pneu novo aumenta em 25% a emissão de CO2 na natureza, em comparação com um pneu reformado.
De acordo com a ABR (Associação Brasileira de Reforma de Pneus), nos últimos 10 anos, a prática da reforma produziu 80 milhões de pneus comerciais e 52 milhões de pneus de automóveis, isso representa a não emissão de 26 milhões de toneladas de CO2.
Em linha com a responsabilidade socioambiental, a NSA Pneutec, empresa reformadora de pneus, desenvolveu plantas de produção certificadas pelo Cetesb/Ibama, com processos específicos como; utilização de água de reuso nas caldeiras, tratamento de emissão fumaças (eliminando resíduos de carvão na natureza), exaustão e reciclagem dos resíduos de borrachas da fábrica.
Além da certificação junto aos órgãos ambientais, a reformadora de pneus possui um selo de reconhecimento de quantidade de petróleo economizado e diminuição de emissão de CO2. Essa ação permite ao cliente gerar crédito de carbono.
“O meio ambiente é de todos. Também é de responsabilidade de empresas e indústrias atuarem na preservação e cuidado, desenvolvendo segmentos de produção sustentáveis, prolongando e gerindo o ecossistema local”, salientou Giulio Claro, diretor da NSA Pneutec.
Processo de reciclagem na reforma – Segundo dados da Reciclanip, iniciativa da indústria brasileira na área de responsabilidade pós-consumo, cerca de 450 mil toneladas de pneus são descartados no Brasil por ano, dentre esse número, cerca de 20 milhões de pneus são descartados de forma irregular.
Nesse sentido, a reforma de pneus atua de forma sustentável. O processo reativa o pneu, substituindo apenas a banda de rodagem, possibilitando o retorno da funcionalidade, com rendimento igual ou superior a banda de um pneu novo. Toda a reforma está aliada a processos tecnológicos e metodologias específicas de produção.
“A NSA faz reaproveitamento de embalagens em geral; plásticos, papelão e pó de raspa. Todos são resíduos gerados pela fábrica e reutilizados. Alguns outros resíduos são reciclados e transformados em matéria-prima para outros produtos, e o tratamento é feito em usinas de tratamento específico de cada material”, comenta Giulio.
Além da reutilização, a linha de produção da NSA Pneutec conta com todos os descartes de resíduos de maneira correta, acondicionados e direcionados para parceiros que fazem o tratamento do resíduo.
Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações Agencia Contatto
