A Fequimfar (Federação dos Químicos do Estado de São Paulo) realizou nesta última quarta-feira (08) seminário para montagem de pauta do setor Farmacêutico para a campanha salarial deste ano, a categoria tem como data base o dia 01º de abril.
O evento contou com a participação de dirigentes sindicais de todo o Estado e aconteceu na Praia Grande.
Segundo João Pedro Alves Filho, presidente do Sindalquim (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool, Químicas e Farmacêuticas) foram dois dias de reuniões onde foi tirada a pré-pauta de reivindicações – faz parte do pedido a reposição da inflação do período mais 2% de aumento real, um Vale Alimentação de R$ 700,00 e a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de dois pisos da categoria.
Para o presidente da Fequimfar, Sergio Luiz Leite, “A exemplo dos anos anteriores, mantemos a unidade de luta dos trabalhadores com o objetivo de avançar na luta pela reposição das perdas salariais, aumento real dos salários e no Piso, reajuste na PLR, auxílio alimentação, e ampliação de diretos em Convenção Coletiva para os trabalhadores do setor industrial farmacêutico no Estado de São Paulo”.
Assembleias na base – A partir do próximo dia 27, os diretores do Sindalquim estarão indo para as empresas fazer assembleias para que os trabalhadores possam tomar ciência das reivindicações e votar se aceitam ou não a proposta e se for o caso fazerem sugestões. “A assembleia vai ser conduzida de forma que os trabalhadores possam ouvir. E são eles que vão deliberar a pauta. É um momento de discussão”, salientou Alves Filho.
O sindicalista relembra que este ano será negociado apenas as cláusulas econômicas, já que as sociais tem validade até 2024.
A pré-pauta de reivindicações completa:
- Reajuste Salarial:100% do INPC* + 2% de Aumento Real
- Piso Salarial (Salário Normativo)
Para empresas com até 100 empregados
Piso Salarial de R$ 2.129,00
Para empresas com mais de 100 empregados
Piso Salarial de R$ 2.661,00 - PLR no valor de 2 Salários Normativos
- Cartão Alimentação/Cesta Básica:R$ 700,00
Por Sérgio SAMPAIO – Jornal do Trabalhador