Trabalho de sensibilização sobre o Abuso e Exploração Sexual Infantil será realizado em Rio Preto por meio de palestras, oficinas, rodas de conversa, atividades integrativas e performance, tudo para chamar a atenção da população sobre a temática. No Brasil, de acordo com o Anuário da Segurança Pública de 2022, aproximadamente seis crianças e adolescentes são vítimas de violência sexual por hora. Essa violência que envolve vários fatores de risco e vulnerabilidade quando se consideram as relações de gênero, de raça/etnia, de orientação sexual, de classe social, de geração e de condições econômicas.

Em Rio Preto, o tema será assunto de palestra em universidades da cidade pra cursos de Serviço Social, Psicologia, Pedagogia e Medicina, em rodas de conversas nos equipamentos públicos, e de uma performance no Terminal Urbano no próximo dia 18, a partir das 17h00.  A finalidade é chamar a atenção da população e envolver toda a comunidade nas ações, para que estejam atentos aos sinais emitidos por crianças ou adolescentes vítimas de abuso.

A Lei Federal 9.970/00 instituiu  o dia 18 de maio como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, uma conquista da luta pelos direitos humanos das crianças e adolescentes em todo território nacional. As ações de proteção são realizadas durante o ano todo, porém intensificadas agora para sensibilizar e convocar toda a sociedade para a realização de um trabalho preventivo.

O ideal é que os cuidadores e a rede de atendimento mantenham um canal aberto e de diálogo constante.  É preciso prestar atenção nas mudanças de comportamento, como por exemplo crianças que não tinham medo e passam a ter medo do escuro ou de ficar sozinhas; alteração de humor: ficam agressivas repentinamente; falta de concentração na escola; mudança na alimentação, no modo de vestir e nos cuidados com higiene pessoal; pânico e dentre outros comportamentos.

“Familiares ou cuidadores devem reforçar as relações de confiança para que crianças e adolescentes saibam a quem recorrer se forem vítimas de violência ou outras situações incômodas. Discutir sobre esta violação possibilita a garantia de direito ao desenvolvimento infanto juvenil de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual”, salientou Helena Marangoni, secretária de Assistência Social.

Quem suspeitar ou tiver conhecimento de alguma criança ou adolescente que esteja sofrendo violência, precisa denunciar. Abuso e exploração sexual infantil são crimes e uma simples ligação pode ajudar meninas e meninos que estejam em situação de risco.

Serviço 

  • Direitos Humanos: Disque 100
  • Conselho Tutelar Norte: (17) 3236.2862
  • Conselho Tutelar Sul: (17) 3232.2818 / 3222.1082

Da Reportagem Jornal do Trabalhador

com informações SMCS

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