A busca por tratamentos estéticos tem crescido cada vez mais no Brasil, principalmente entre aqueles que desejam melhorar a aparência do rosto e amenizar os sinais de envelhecimento. Um dos problemas mais comuns enfrentados por homens e mulheres são as olheiras profundas que podem ser a consequência do envelhecimento natural do rosto, além do cansaço, privação de sono e emagrecimento repentino. O problema também pode ser uma herança dos pais, no qual o fator genético é mais predominante do que os cuidados com a aparência.
Segundo Gustavo Troijo, sócio e médico-cirurgião da clínica de medicina e estética Liv Skin, essa região é delicada e requer cuidados específicos e diários, pois nossa pele nessa região é mais fina e sensível. “Retirar a maquiagem, fazer limpeza correta, usar proteção solar e fazer o uso de creme hidratante ao redor dos olhos pode amenizar parte do problema. A falta de cuidados contribui para o escurecimento da região, trazendo por vezes um aspecto mais envelhecido.”, explica.
Existem inúmeros protocolos para tratar essa região de forma bastante eficaz em consultório. O melhor e mais indicado depende da avaliação individual de cada paciente. O preenchimento com ácido hialurônico é muito comum, pois devolve de forma muito natural o volume da pálpebra inferior, o que impacta diretamente naquele aspecto de cansaço por vezes relatado pelas pacientes. Além do preenchimento, podemos recorrer aos lasers, que tratam o pigmento e até mesmo ao Plasma IQ – tecnologia que retira o excesso de pele da pálpebra superior e na pálpebra inferior, trata rugas finas e aquele aspecto seco e craquelado, diz.
Para complementar o tratamento, o paciente pode ter a recomendação de alguns cremes clareadores que funcionam tanto para o cuidado da olheira genética quanto para a alérgica. Entre os ingredientes clareadores temos a hidroquinona, que também pode ser usada na região das olheiras, o ácido glicólico, o ácido kójico, o ácido azelaico e o arbutin.
Conheça as quatro principais causas olheiras tratadas em consultório:
- Olheira pigmentada: ela surge devido ao acúmulo de melanina – o pigmento que dá cor à pele – na região dos olhos, apresentando uma coloração puxada para o marrom. Elas também têm ligação com as características genéticas, sendo muito vinculadas à etnia.
- Olheira vascular: é a famosa “olheira do cansaço”. Ela surge devido à má circulação na região ou pela congestão dos vasos sanguíneos. A coloração, em geral, tem tons azulados, arroxeados ou avermelhados, devido ao pigmento sanguíneo.
- Olheira anatômica: surge por conta da anatomia óssea do rosto, onde algumas pessoas têm essa região do rosto mais afundada que acaba fazendo uma sombra mais escura embaixo da área dos olhos, dando aspecto de olheiras.
- Olheira mista: é mais comum e acontece quando há a soma de um ou mais tipos de olheiras. O paciente pode ter uma olheira profunda com algum problema de circulação ou pigmentada relacionada, por exemplo.