Para os animais expressarem o máximo de suas qualidades genéticas, independentemente do sistema de criação, é fundamental um ambiente adequado, que proporcione aos mesmos condições de se desenvolverem da forma mais natural possível dentro do ciclo produtivo. O cultivo de camarões (carcinicultura) e peixes (piscicultura) em tanques não foge à regra e, muito pelo contrário, é fundamental antes de qualquer coisa que o criador tenha total atenção com a qualidade da água, item básico para o sucesso dessas atividades.
Para ajudar na melhor ambiência e consequentemente aumentar a produtividade ao fim do ciclo, uma ferramenta muito importante é a biotecnologia, que a cada ano ganha mais espaço no setor. Segundo Matheus Trento, zootecnista e executivo de vendas de piscicultura da Superbac, todo ser vivo tem melhor performance quando está em um ambiente favorável, e no caso de peixes e camarões criados em tanques, esse resultado se converte em eficiência. “Melhor desempenho zootécnico significa conseguir bons índices produtivos e isso para o produtor será transformado em ganho financeiro, pois ele conseguirá produzir mais e com melhor qualidade, encurtando os ciclos”, diz.
Foi pensando justamente em gerar aos peixes e camarões um ambiente mais adequado, que a Superbac desenvolveu e disponibiliza sua biotecnologia presente no Bioboost. O bioestumulador de formulação líquida atua, ao mesmo tempo, na degradação da matéria orgânica já existente e no controle de novas formações, colaborando diretamente na qualidade da água. “É uma biosolução de uso contínuo que pode ser utilizada desde o início do ciclo produtivo, tanto de camarões quanto de peixes”, destaca Trento.
Com a melhoria do ambiente, de quebra o criador tem alguns ganhos diretos e indiretos, como por exemplo, economia com a limpeza mecânica e secar o viveiro eventualmente para raspagem no fundo. Porém, o intervalo entre essas operações aumenta significativamente, gerando menor custo.
Além disso, há menor gasto de energia, esta que seria utilizada com bombeamento e aeradores. “No dia a dia o produtor vai observar um maior ganho de peso diário dos animais devido à eficiência na conversão alimentar. E também, como o Bioboost auxilia no controle de matéria orgânica, automaticamente será um aliado no equilíbrio dos compostos nitrogenados, entre eles a amônia e o nitrito”, reforça o profissional.
Cuidados adicionais – Na piscicultura e na carcinicultura, ao encher o tanque de criação há uma quantidade de fitoplâncton, que seriam as microalgas, zooplâncton e crustáceos microscópicos presentes na água. Caso haja excesso ou escassez dos mesmos isso pode ser um problema ao produtor. Para o equilíbrio desse ecossistema, há outra biotecnoliogia disponível, o Organpesc.
O produto da Superbac age como um bioestimulador para solubilização de nutrientes (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) e disponibilização para a proliferação de fitoplânctons, os quais servem como suplemento alimentar. Com essa oferta natural o produtor pode reduzir os custos com ração e consequentemente melhorar a conversão alimentar.
O Organpesc é um produto de aplicação inicial, ou seja, indicado para dar um start ao viveiro, mas caso necessite fazer uma aplicação de reforço, pode ser também utilizado com os animais já na água que não acarretará nenhum problema. “Esta solução é mais prática, eficiente e com o melhor custo benefício em relação aos produtos convencionais no mercado. Além disso, a biotecnologia nos permite entregar ao meio ambiente uma água de qualidade muito parecida com a que foi captada para a produção”, finaliza o especialista.
Da Reportagem Jornal do Trabalhador
com informações Rural Press