Entre abril de 2022 e abril de 2023, o País ganhou mais de 1 milhão de novas empresas, totalizando 22.173.770 unidades ativas. Destas, mais da metade (13.523.926) refere-se a Microempreendedores Individuais (MEIs) com maior concentração no setor de Serviços. A conclusão é do estudo IPC Maps 2023, especializado há quase 30 anos no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais.
Em São José do Rio Preto o número de empresas abertas neste mesmo período foi de 3.774 um aumento de 4,6%, sendo que a maioria delas são Microempreendedores (ME) 1.383 empresas e destas o setor de Serviços tem grandes destaque com mais da metade das empresas abertas sendo 961 MEIs e 937 MEs.
Nacionalmente o líder no ranking, o segmento Serviços registrou alta de 6,4% no período, marcando presença em 12,4 milhões de estabelecimentos. Em Rio Preto o setor também foi o que mais cresceu 5,2% com 2.573 empresas abertas. Por sua vez no setor Comércio os dados de Rio Preto foram superiores ao nacional ficando com 3,0% contra 1,9% (quase 5,5 milhões de lojas). Seguido por Indústrias que, com um incremento de 4,9%, somou 3,5 milhões de companhias em Rio Preto o percentual ficou próximo com 4,4% (563 empresas). E a Agribusiness, que ampliou em 3,5% sua representatividade, respondendo por mais de 791 mil empresas atualmente, em Rio Preto este setor teve apenas a abertura de 61 empresas (3,7%).
No contexto nacional, segundo Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, as MEIs foram responsáveis pela criação de mais de 437 mil novos CNPJs, com destaque para Serviços, que abrangem 7,4 milhões dessas unidades, e Comércio que, apesar de ter perdido 1,7% de Microempreendedores Individuais, ainda conta com 3,5 milhões deles. Na sequência vem o setor Industrial com 2,5 milhões e, por fim, o Agro e suas 62,5 mil MEIs.
Pazzini lembra ainda que, de 2022 para 2023, a quantidade de empresas subiu 4,8% no interior do País e 5,2% nas capitais e regiões metropolitanas, contra 5% da média nacional. “Esse cenário pode ser explicado pelo home office, pois mesmo que a empresa funcione em grandes centros, ela não necessita mais de grandes áreas de escritórios. Aliado a isso, há uma oferta maior de imóveis corporativos para locação, com preços inferiores aos praticados antes da pandemia”, afirma.
Já, em relação à distribuição de estabelecimentos no âmbito nacional, a Região Sudeste segue no topo, concentrando 51,8% das corporações; seguida pelo Sul com 18,5%; Nordeste, 16,5%; Centro-Oeste e seus 8,4%; e o Norte representando 4,7% das organizações ativas no País.
Partindo para a análise quantitativa para cada mil habitantes, a pesquisa IPC Maps aponta para uma retenção geral. As Regiões Sul e Sudeste levam vantagem com, respectivamente, 133,34 e 126,51 empresas por mil habitantes. Em seguida, vem o Centro-Oeste com 109,26 e, bem abaixo da média, estão as regiões Nordeste, com 62,93, e Norte, com apenas 54,04 empresas/mil habitantes.
Fonte: MCCOMM
Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador
Com informações assessoria MCCOMM