A Secretaria Municipal de Cultura de Rio Preto, convida a sociedade civil, em especial a classe artística, para um diálogo sobre o Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (FIT-Rio Preto). O objetivo é avaliar as ações realizadas no âmbito das políticas públicas e pensar no futuro do evento, que é um dos principais do país no gênero.

O encontro Pensando o FIT será nesta terça-feira, dia 9, às 19h00, na Casa de Cultura Dinorath do Valle. Não é necessária inscrição prévia para a participação. O endereço da Casa de Cultura é Rua Roberto Simonsen, 120 – Vila Universitária (ao lado do Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto). A iniciativa tem parceria com o Conselho Municipal de Políticas Culturais.

Em 2024, o FIT Rio Preto – Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto – completa 55 anos de história. Criado em 1969 pela Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto como Festival Nacional de Teatro, em 2001 ampliou suas fronteiras e assumiu dimensão internacional, contando com a parceria do Sesc São Paulo na maioria de suas edições.

O Festival anualmente leva aos palcos, às ruas e a espaços alternativos, as diferentes possibilidades de diálogo com o teatro na contemporaneidade. O evento é um importante espaço de discussão e reflexão sobre as artes cênicas.

O FIT Rio Preto caracteriza-se por propor uma programação de grande valor artístico, estético e de reflexão crítica. Para além disso, a programação de espetáculos e atividades formativas são voltadas a democratização da produção, o acesso e a fruição dos bens e serviços culturais.

A programação, provocativa e em constante mudança, é aberta às mais diferentes tendências contemporâneas das artes cênicas. A manutenção e progressão na seleção dos espetáculos, tanto do ponto de vista estético e formal quanto da experimentação e conteúdo, tem sido um dos principais diferenciais nesse processo do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto.

A longevidade do Festival de São José do Rio Preto, aliada à resistência frente às adversidades e carência de investimentos na área cultural, se deve ao rigor organizacional e uma constante dinâmica no sentido de atender à demanda sempre mais exigente de um público crescente e cada vez mais crítico.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador

com informações SMCS_foto_RicardoBONI