O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Janeiro de 2024, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de dezembro de 2023 em São José do Rio Preto e região.
Foram consultadas 14 imobiliárias das cidades de Bady Bassitt, Cardoso, Catanduva, Mendonca, Mirassol, Nova Granada, Olimpia, Potirendaba e São José Do Rio Preto.
As vendas apresentaram queda de 42,86% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 15%.
“Não vejo esses índices negativos com preocupação, pois o mês de janeiro, em geral, é fraco para o nosso segmento. A região é um importante polo industrial, cultural, educacional e de serviços no interior paulista. Tenho certeza de que, em breve, esse quadro vai se reverter”, afirmou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.
Vendas
Casas: 0%; apartamentos: 100%
Locações:
Casas: 71,4%; Apartamentos: 28,6%
Vendas em Janeiro
Os apartamentos vendidos tinham valores médios de até R$ 300 mil, com 2 dormitórios, e área útil de até 200 m².
24% das propriedades vendidas em Janeiro estavam situadas na periferia, 40% nas regiões centrais e 36% nas áreas nobres.
Com relação às modalidades de venda, 36,8% foram financiadas pela CAIXA, 5,3% por outros bancos, 31,6% diretamente pelos proprietários, 26,3% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.
Locações em Janeiro
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas ficou em até R$ 1.000,00, para imóveis de 2 dormitórios com até 100 m² de área útil.
A faixa de preço de locação de apartamentos ficou em até R$ 1.000,00 para imóveis de 2 e 3 dormitórios com até 200 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (42,9%), na região central (42,9%) e nos bairros mais nobres (14,3%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 30% não informaram a razão da mudança, 40% optaram por aluguéis mais baratos, 30% para alugueis mais caros.