A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Preto, por meio da equipe da Vigilância Ambiental, abriu três imóveis fechados nesta quinta-feira (16), para vistoriar e retirar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, e aplicar a Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), inseticida de longa duração.
A abertura de imóveis não utilizados, não habitados ou abandonados está prevista pela lei municipal nº 13.560/2020. Pela legislação, a abertura se dá com apoio de chaveiro após o trâmite legal, que envolve a visita ao local pelo agente de saúde, e notificações de vistoria sem resposta do proprietário.
Quando o imóvel é aberto e demanda intervenções mais complexas, a Secretaria de Serviços Gerais é acionada para limpeza e, após finalizados os processos, envia-se relatório para a Vigilância Sanitária instaurar processo administrativo contra o proprietário. Desde a publicação da lei, 316 imóveis foram abertos para as ações de vistoria e controle de criadouros.
Nas visitas desta quinta-feira, a Vigilância encontrou acúmulo de sujeira e muitas larvas, que foram encaminhadas para análise laboratorial para reconhecimento de vetor. Em uma das residências, encontrou-se um morador, que não havia respondido às notificações anteriores, mas compreendeu a situação de emergência em saúde pela qual a cidade passa devido à epidemia de dengue e autorizou a entrada da equipe.
Nesse caso, o morador recebeu orientações verbais e escritas e se comprometeu a realizar a limpeza. Por se tratar de um caso de acumulação, a Secretaria de Saúde enviará equipe ao local para oferecer tratamento em saúde mental.
Com informações e foto SMCS
