O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Janeiro de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de Dezembro de 2024 em São José do Rio Preto e região.
Foram consultadas 77 imobiliárias das cidades de Bady Bassitt, Barretos, Bebedouro, Cajobi, Catanduva, Catiguá, Cosmorama, Elisiário, Fernandópolis, Guapiaçu, Ibirá, Ipiguá, Itajobi, Jose Bonifácio, Macedônia, Marapoama, Mirassol, Nipoá, Novo Horizonte, Olimpia, Pedranópolis, São José Do Rio Preto, Tanabi, Taquaritinga, Urupês, Vista Alegre Do Alto e Votuporanga.
As vendas apresentaram queda de 23,23% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve queda de 12,29%.
“Janeiro, muitas vezes, apresenta uma desaceleração natural em comparação com dezembro devido ao período de festas e férias, quando as transações imobiliárias tendem a diminuir. Além disso, outros aspectos como condições econômicas locais, mudanças nas políticas de crédito, variações nos preços de imóveis e até mesmo questões climáticas podem afetar o mercado nesse período”, concluiu o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.
Vendas
Casas: 68%; apartamentos: 33%
Locações:
Casas: 84%; Apartamentos: 16%
Vendas em Janeiro
As casas e apartamentos vendidos tinham valores médios até R$ 200 mil.
A maioria das casas era de 2 dormitórios, e área útil de 50 até 100 m².
Os apartamentos eram de 2 dormitórios, e área útil de 50 até 100 m².
55,8% das propriedades vendidas em Janeiro estavam situadas nas áreas de periferia, 38,5% nas áreas nobres e 5,8% nas regiões centrais.
Com relação às modalidades de venda, 23,1% foram financiadas pela CAIXA, 25% por outros bancos, 23,1% diretamente pelos proprietários, 26,9% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 1,9% no período.
Locações em Janeiro
A faixa de preço de locação de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000,00.
A maioria das casas alugadas era de 2 dormitórios com 50 até 100 m².
A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (47%), na região central (45%) e nos bairros mais nobres (9%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 13,6% não informaram a razão da mudança; 34,1% se mudaram para imóveis mais caros, e 52,3% se mudaram por imóveis de aluguel mais barato.
com informações CRECISP_foto_SérgioSAMPAIO