O Ministério da Saúde/Fiocruz enviou a Rio Preto mais três mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs), que serão distribuídas em 15 áreas de abrangência do município com o objetivo de reduzir a população de mosquitos, e, desta forma, diminuir a contaminação de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.
Com a chegada da nova remessa, Rio Preto passa a contar com seis mil EDLs, sendo que metade já está instalada em 14 áreas da cidade, e recebendo a manutenção mensal pelos agentes de saúde. Com o total de armadilhas instaladas, toda a cidade terá cobertura dessa estratégia.
Os novos equipamentos serão instalados nas seguintes áreas de abrangência: Central, Cidade Jardim, Eldorado, Jardim Gabriela, Gonzaga de Campos, Fraternidade, Jaguaré, Lealdade e Amizade, Luz da Esperança, Parque da Cidadania, Renascer, Solo Sagrado, Talhado, Vila Elvira e Vila Mayor.
“Esta é a segunda etapa, e, desta forma, conseguiremos cobrir toda a área de Rio Preto com as estações. Pedimos ao Ministério para completar as três mil iniciais e fomos atendidos”, salientou o secretário de saúde, Rubem Bottas.
Nesta terça-feira (11) a primeira casa a receber a tecnologia nesta etapa foi a do autônomo Osvaldo Adami, de 60 anos. Morador do Vila Elvira, ele teve dengue na semana passada e foi atendido na UBS Estoril e no Centro de Hidratação da Swift. “Essa estratégia, para mim, é fantástica. Com a armadilha, ele vai depositar seus ovos, e não vai dar sequência na proliferação. Não é invasiva, achei excelente”, disse.
Armadilhas de mosquito
Conhecidas como “armadilhas de mosquito”, as EDLs consistem na aplicação de larvicida em um balde preto com água, onde a fêmea do mosquito Aedes deposita os ovos e se contamina com o inseticida, espalhando o produto em outros criadouros. Desta forma, as larvas não conseguem se desenvolver, reduzindo a proliferação de novos mosquitos.
Manutenção
As armadilhas do mosquito Aedes estão sendo instaladas dentro de residências. Os agentes de saúde orientam os moradores quanto à necessidade de instalação do produto e realizam a manutenção mensal para reposição de água e troca do larvicida. Aqueles que receberem a EDL não devem mexer no balde com o produto. As vistorias semanais, no entanto, para eliminar possíveis criadouros em outros locais da residência, devem continuar.
As primeiras EDLs foram instaladas em Rio Preto no final de janeiro. A estimativa é de que continuem sendo utilizadas, como parte das estratégias de combate à dengue, por pelo menos seis meses.
Com informações e foto SMCS