A primeira rodada de negociação da campanha salarial dos Frentistas do estado de São Paulo aconteceu na semana passada, em uma reunião entre representantes dos Sindicatos dos Frentistas e dos sindicatos patronais.

Segundo Antônio Marco dos Santos, presidente do Sindicato dos Frentistas de Rio Preto e região, durante a discussão, o setor patronal ofereceu o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período, que foi de 4,87%, para o salário e o tíquete-alimentação. “A gente não aceitou. Vai marcar a próxima reunião para ver se a gente chega a um valor aproximado, para a gente ter um aumento legal para os trabalhadores”, salientou Santos.

O sindicalista lembra que, todos os anos, conseguem um ganho real, mas, para que isso aconteça, é necessário manter a união dos 18 sindicatos de trabalhadores junto com a Federação dos Frentistas do Estado de São Paulo. “A gente sempre fechou junto. Nas maiores crises, como na pandemia (Covid-19), nós conseguimos manter a Convenção Coletiva, o tíquete e a cesta básica. Então, acho que é importante que o trabalhador entenda também que o sindicato chega até onde pode chegar.”

Vale lembrar que a data-base dos frentistas do estado de São Paulo é 1º de março.

Por Sérgio SAMPAIO