Com uma nova estrutura orientada para a maior eficiência dos serviços, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) fechou o primeiro trimestre do ano com um significativo aumento nas fiscalizações a agentes regulados – um universo de quase 70.000 empresas e profissionais que atuam em nome do Detran-SP. De janeiro a março, autoescolas, desmontes e comércios de autopeças, médicos, psicólogos e companhias de vistoria e estampagem da região de São José do Rio Preto receberam 158 visitas, ante oito no mesmo período de 2024.
Uma das vinte superintendências regionais do Detran-SP, a região de São José do Rio Preto teve atenção especial aos grupos de Centros de Formação de Condutores (CFCs), com 36 ações em autoescolas. Em todo o estado, foram realizadas 3.364 operações de fiscalização nos três primeiros meses do ano, 538% a mais que no mesmo intervalo de 2024, quando houve 527 ações.
As operações de fiscalização a empresas credenciadas são realizadas pela Diretoria de Gestão Regulatória (DGR), implantada em janeiro a partir da reforma administrativa. Com essa ótica, o Detran-SP acelerou o ritmo dos processos que têm instaurado contra agentes regulados flagrados em situação irregular ou suspeita.
No primeiro trimestre, foram produzidos 1.488 relatórios de fiscalizações sobre credenciados ligados à área de habilitação, como Centros de Formação de Condutores (CFCs), clínicas médicas e psicológicas, dos quais 73% já foram concluídos e processados, com 263 sanções aplicadas. Já entre agentes de atividades reguladas de veículos, como empresas de estampagem de placas, de vistorias e de desmanches, foram elaborados 1.569 relatórios de fiscalização, dos quais 40,3% estão processados, com a aplicação de 233 sanções.
A regra é clara
Se perceber alguma irregularidade relacionada a algum credenciado ao Detran-SP, o cidadão pode registrá-la no FalaSP, canal de comunicação do Governo do Estado. Também é possível denunciar ocorrências no Disque Denúncia 181. O serviço é da Secretaria de Estado da Segurança Pública e o sigilo é absoluto. A denúncia também pode ser feita na internet, no site: www.webdenuncia.org.br.
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