As negociações dos sindicatos e as grandes empresas e grupos econômicos do setor sucroalcooleiro está atrasando o fechamento dos Acordos Coletivos em todo o Estado de São Paulo.

No caso da nossa região o Sindalquim (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool, Químicas e Farmacêuticas) tem ainda em aberta a negociação com 50% das empresas do setor dentre as quais a maioria são grupos de grande porte que estão dificultando as tratativas.

Segundo João Pedro Alves Filho, presidente do sindicato, a Cofco (Meridiano e Sebastianópolis do Sul) não tem até o momento nenhum proposta, por sua vez a Alcoeste (Fernandópolis) apresentou um proposta inaceitável. “Não vamos aceitar menos do que os 7,59%, os trabalhadores desta planta (Cofco) estão cansados”, salientou o presidente.

Avanços – por sua vez dois grupos apresentaram uma proposta na quinta-feira (27) que deixou otimista a diretoria do sindicato, já a Malosso (Itápolis) acontece uma reunião na próxima terça-feira (01º).

Fequinfar – em reunião na sexta-feira (28) organizada pela Fequimfar (Federação dos Químicos do Estado de São Paulo) foi feito um balanço geral de todas as negociações onde foi confirmado que os grandes grupos estão dificultando as tratativas: em Araçatuba 70% dos Acordos já foram fechados ficando faltando Usina Destivale Raízen, em Ribeirão Preto e Guaraci falta o Grupo Tereos (Guarani).

Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador 

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