O prefeito de Rio Preto Edinho Araújo (MDB) junto com o secretário de Obras Israel Cestari e o gestor executivo da construtora MRV Fábio Scandar Teixeira, vistoriou a última parte do Anel Viário J. Hawilla, cuja construção foi dividida em quatro etapas.
A fase final está prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2022, localizada na zona Leste de Rio Preto, compreende três trechos: interligação da Avenida Professor Carlos Nunes de Mattos com a Avenida Treze de Maio; duplicação da Avenida Treze de Maio entre o Parque Residencial Cambuí e o Laureano Tebar II; duplicação da Estrada Vicinal Vicente Polachini entre as avenidas Treze de Maio e Nadima Damha.
“Aguardávamos uma liberação da Cetesb que só aconteceu na semana do dia 22 de outubro, além de uma imissão de posse de área. A imissão saiu e agora estamos aguardando a designação de um oficial de justiça para notificação do proprietário, que deve acontecer nas próximas semanas”, salientou o secretário Cestari.
A fase final do Anel Viário começa no cruzamento da Avenida Dr. Lotf João Bassitt com a Rodovia Washington Luís, próximo ao km 435, e termina na Avenida Miguel Damha, junto ao condomínio Damha IV. O trecho compreende ainda parte das avenidas Dr. Lotf João Bassitt, De Maio, Ricardo Siqueira de Mendonça, estrada Vicente Polachini e av. Nadima Damha, passando pelos bairros Distrito Industrial Tancredo Neves, Cristo Rei, Vila Toninho, Caic e condomínios Damha.
O trecho vistoriado pelo prefeito Edinho Araújo faz parte da fase final da obra. No local está sendo construído um empreendimento da MRV que irá contar com 1.925 unidades habitacionais entre torres residenciais e comerciais, além de casas térreas, todas em condomínio fechado. São cerca de 1 mil metros de Anel Viário que passa pela obra, no cruzamento da Avenida Potirendaba com a Av. Padre Franco Tavazzi, seguindo pelas margens do Córrego do Trigo e dos Macacos, passando ainda pela Avenida Nações Unidas, nos bairros Cidade Jardim e São Marcos. No trecho em obras passa também pela Avenida Prof. Carlos Nunes de Mattos, no Residencial Setsul I e Jockey Clube, até chegar no cruzamento com a rodovia Washington Luís.
“O resultado da maior obra de mobilidade urbana da história de Rio Preto é visível. Não se dão mais voltas para chegar de um bairro a outro e nem é preciso passar necessariamente pelo Centro da cidade, beneficiando o transporte individual e coletivo”, afirmou o prefeito.
O gestor executivo da MRV Fábio Scander Teixeira falou sobre a expectativa de liberação do trecho e do projeto de arborização das vias que contornam as unidades que serão construídas. “O interesse da MRV é caminhar junto com o Poder Público e contribuir para uma Rio Preto cada vez melhor. Nosso cronograma é para conclusão dos trabalhos para o primeiro semestre de 2022. Além disso a empresa irá plantar 20 mil mudas de árvores, recuperar as áreas de preservação permanente (APP), construir ciclovia e academias ao ar livre”, destacou.
Com investimento de R$ 55 milhões, a obra tem 35 quilômetros de extensão (sendo 13 quilômetros de novos trechos), incluindo oito pontes (três delas sobre o rio Preto), oito galerias pluviais de concreto, além de um viaduto sobre a linha férrea. Os 13 quilômetros novos estão interligados a 22 quilômetros de ruas e avenidas já existentes, mas que estavam isolados em vários pontos. Para ligá-los, foi necessário construir obras de arte e desapropriar áreas, destravando trechos interrompidos há anos.
O projeto foi efetivado com recursos do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), firmado junto à Caixa Econômica Federal.
Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações SMCS