A Convenção Coletiva do setor Farmacêutico foi finalizada nesta terça-feira, dia 12, no qual o percentual de reajuste acordado foi de 11,73%.

Com o percentual o novo piso vai para R$ 1.921,05 em empresas com até 100 funcionários e R$ 2.157,48 para empresas com mais de 100 trabalhadores. Ficou acordado que o teto para esse reajuste é de R$ 9.250,00 e quem recebe acima deste valor receberá uma parcela fixa de R$ 1.085,03.

Segundo Ilson Martins, secretário geral do Sindalquim (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool, Químicas e Farmacêuticas) a avalição é positiva, pois foi conquistado à inflação cheia e a manutenção das cláusulas sociais por dois anos, até 2024.

Ficaram ainda definidos os reajustes da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e o Tíquete Alimentação ou Cesta Básica conforma o número de funcionários das empresas. Empresas até 100 funcionários a PLR foi para R$ 1.982,57 e o Tíquete ou Cesta para R$ 300,00 – já as empresas com mais de 100 funcionários, PLR de R$ 2.750,73 e Tíquete ou Cesta de R$ 450,00, sendo que o benefício alimentício teve um reajuste que variou de 12,5 a 12,78%.

Auxílio Home Office – Uma conquista das negociações deste ano foi à inclusão da Ajuda de Custo de 5% do Piso Salarial da categoria para os empregados que trabalharem 3 dias em home office e 2 dias presencial no escritório.

  • Empresas com até 100 empregados: R$ 96,05;
  • Empresas com mais de 100 empregados: R$ 107,87.

Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador

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