As atividades de integração ensino-serviço-comunidade desenvolvidas no Programa de Integração Comunitária PIC do curso de medicina da FACERES em parceria com as secretarias de Saúde e da Educação do município de Guapiaçu, alcançaram mais de 3.500 pessoas atendidas no primeiro semestre de 2022. Foram acompanhadas 32 famílias do município através de 88 visitas domiciliares.
As ações de promoção da saúde contemplaram o programa Saúde na Escola, que abordou os temas: gravidez na adolescência, acidentes na infância, sustentabilidade, prevenção do HPV e saúde integral da criança. Pela Estratégia de Saúde na Família e Equipamentos Sociais foram abordados: saúde e nutrição luta contra o câncer, hipertensão arterial, uso racional de medicamentos e saúde da mulher.
A coordenadora da disciplina, responsável pelo trabalho desenvolvido, professora Fernanda Novelli Sanfelice, explica que as atividades buscaram alcançar os objetivos da integração ensino-serviço-comunidade. “O planejamento e delimitação das ações e projetos foram determinados a partir de reunião de pactuação com equipe gestora da saúde, da educação e indicadores de saúde do município de Guapiaçu, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com ênfase no ODS 3 “Saúde e Bem-estar”.
“A parceria possibilitou a realização de programas que geraram grande impacto na saúde e na educação de Guapiaçu, sem contar o impacto acadêmico no desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e atitudes do aluno de medicina”, salientou a coordenadora.
Entende-se por integração ensino-serviço-comunidade o trabalho coletivo, pactuado e integrado de estudantes e professores dos cursos de formação na área da saúde com trabalhadores que compõem as equipes dos serviços de saúde, incluindo-se os gestores, visando à qualidade de atenção à saúde individual e coletiva, à qualidade da formação profissional e ao desenvolvimento/satisfação dos trabalhadores dos serviços.
O diretor de Saúde de Guapiaçu, Bruno Henrique Ribeiro comenta que a parceria é fundamental para troca entre profissionais, pacientes e alunos. “Para nós é muito importante levando em conta o impacto que causa na comunidade como um todo. Os alunos têm o contato com o paciente, e para o município é importante abrir esse campo de estágio e os pacientes recebem atendimento integral”, reitera.
O período de desenvolvimento desse trabalho foi composto pela atuação em projetos com a comunidade voltados para a promoção da saúde, Programa Saúde na Escola, famílias assistidas por meio do PTS – Projeto Terapêutico Singular e de intervenções articuladas com as propostas das equipes de saúde.
“O resultado dessa integração e parceria resultou no fortalecimento do trabalho em equipe, acolhimento dos usuários, produção de vínculo entre eles e as equipes, responsabilização com a saúde individual e coletiva, atendimento das necessidades dos usuários, assim como a resolução dos problemas de saúde detectados no município”, finaliza Fernanda.
Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações MPCOM