No dia 18 de novembro, a Copa do Mundo 2022 será iniciada oficialmente. E não houve 7 a 1 que fizesse o brasileiro desistir dessa paixão nacional. A questão é que, como em praticamente todas as outras, os jogos serão realizados em horário comercial, o que faz com que as empresas precisem definir com os colaboradores como se organizar neste período.
Vale destacar que não é obrigatório que elas liberem seus profissionais para assistir às partidas. Mas, para Gabriela Mative, diretora de operações da Luandre, uma das maiores consultorias de RH do país, a flexibilização proporciona um ambiente empresarial mais harmônico.
“Trata-se de um benefício muito bem visto, uma vez que se trata de uma tradição. Fortalece o vínculo com o profissional e não costuma acarretar em falta de produtividade, pelo contrário, a satisfação por poder acompanhar o jogo com tranquilidade cria um bom ambiente e gera boa reputação para os contratantes”, salientou a especialista.
A flexibilização não tem regras e fica a critério da empresa. “Algumas podem conceder folgas, compensadas por meio de banco de horas, outras liberam os funcionários mais cedo ou possibilitam o trabalho remoto, mesmo quando o trabalho é 100% presencial”, comenta Gabriela.
Para empresas em que os profissionais não podem se ausentar do local de trabalho, a especialista diz que uma boa alternativa é possibilitar a exibição das partidas em algum espaço compartilhado.
“É uma oportunidade de socializar e muitas empresas apostam em comes e bebes, decoração especial e até mesmo na organização de “bolões”, valendo premiação entre a equipe”, diz Gabriela.
A especialista ressalta ainda a importância da igualdade em relação aos benefícios. “Caso estejamos falando de um sistema de escala, ele tem de valer para todos e a liberação para assistir ao jogo também tem de ser estendida a cada um dos colaboradores”, conclui.
Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações Engaje! Comunicação