Em coletiva de imprensa realizada está semana o secretário municipal de Saúde de Rio Preto, Aldenis Borim, informou que está buscando um convênio em três cidades da região para leitos de retaguarda. O município prevê, inicialmente, a contratação de 30 leitos, destinados a pacientes que necessitam de cuidados específicos, como curativos em escaras ou alimentação por sonda nasoenteral. “São casos de pacientes que já receberam tratamento adequado, mas ficaram com sequela por alguma razão. São pacientes que não têm familiares ou os familiares não os aceitam, bem como asilos. Portanto, estamos buscando esse leito de retaguarda, que chamamos de internações sociais”, salientou Borim.

Com os 30 leitos de retaguarda será possível ampliar o número de leitos rotativos na Santa Casa de Rio Preto em até 300 por mês, visto que, o tempo médio de internação no hospital é de três dias, o que vale em média a dez novos leitos a mais.

Neste momento, com o aumento nos atendimentos de urgência e falta de leitos hospitalares, o município pactuou com a Santa Casa e o Hospital Municipal a prioridade aos casos de urgência em detrimento aos casos eletivos, com exceção a doenças neurológicas, cardiopatias, acidentes vasculares cerebrais ou neoplasias e outras.

O Hospital Municipal está funcionando com 70% da capacidade. As cirurgias oftalmológicas estão sendo realizadas normalmente e as ortopédicas para os casos de urgência. A estimativa é de que em março o Hospital esteja funcionando em sua plenitude e em abril retome as cirurgias eletivas.

Com as medidas já adotadas, as Unidades de Urgência e Emergência estão registrando queda no número de pacientes internados. Do dia 3 de fevereiro ao dia 14, as unidades tiveram queda de 43% no número de internados e 46% no número de regulados. Hoje, as UPAS têm 105 leitos e uma média 60 pacientes internados.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações SMCS

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