Entra ano e sai ano, e muitos contribuintes continuam com dúvidas se devem ou não declarar Imposto de Renda, quais documentos apresentar e o que fazer para não pagar altas taxas. A principal dica é se antecipar.
“Quanto antes o contribuinte reunir todos os documentos, comprovantes relacionados a gastos com saúde, instrução, previdência complementar, dentista e fisioterapeuta, fica mais fácil a escolha da modalidade da declaração, menos dor de cabeça ele terá”, salientou Diego Muller, diretor operacional da Rissi Contabilidade Médica, que só no ano passado entregou mais de quatro mil declarações. Segundo Muller, a expectativa é de que haja um aumento de 15% na quantidade de declarações de IR a serem entregues pelo escritório este ano, comparado a 2022.
Em 2023, a declaração começa no dia 15 de março. Devem declarar o Imposto de Renda todo cidadão que residir no Brasil e tiver rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 no ano, cerca de R$ 2.380,00 ao mês, incluindo salários, aluguéis, aposentadorias, pensões, entre outros, além de trabalhadores rurais com receita bruta em valor acima de R$ 142.798,50.
Vale lembrar que quem investe em Bolsa de Valores (número crescente entre brasileiros a cada ano que passa) também está sujeito a se declarar para o “Leão”. “A cada dia, mais pessoas estão optando por outros modelos de investimentos, com rendas variáveis ou fixas. Vale lembrar que investimentos na bolsa, com somatória de vendas acima de 40 mil reais, também precisam ser declarados”, orienta o diretor operacional da Rissi Contabilidade Médica.
Novidades neste ano – Uma das novidades para 2023 é que os contribuintes poderão usar já na abertura do período de entrega a declaração pré-preenchida, disponível pelo Programa Gerador de Declaração (PGD), no computador ou app. A restituição também passou por alteração. Quem optar pela declaração pré-preenchida ou restituição via PIX (chave CPF) terá prioridade para receber o valor devido.
Da Reportagem Jornal do Trabalhador com informações Comunic Comunicação Estratégica