A primeira rodada de negociação do setor Farmacêutico deste ano aconteceu na última segunda-feira (03) na cidade de São Paulo com a participação de representantes do sindicato patronal e das duas federações de trabalhadores: a Fequimfar/Força Sindical (Federação dos Químicos do Estado de são Paulo) e a Fetquim/CUT.
Segundo Ilson Martins, secretário geral do Sindalquim (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fabricação do Álcool, Químicas e Farmacêuticas), a negociação em conjunto das duas federações que acontecem já a alguns anos fortalece a luta para melhorias nos ganhos e manutenção das demais cláusulas sociais.
No que diz respeito a proposta negociada foi colocado na mesa um percentual de reajuste de 5,5% que seria aplicado para salários, Piso e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) – segundo o sindicalista esse percentual daria um ganho real para os trabalhadores, isso porque o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período deve ficar na casa dos 4 a 4,5%.
No dia 11 de abril sai o índice no INPC e até o dia 10 próximo as duas federações vão ir as maiores empresas do setor que fica na capital paulista e nas cidades no entorno.
E apesar da negociação deste ano conter apenas cláusulas econômicas a patronal aceitou incluir na convenção coletiva uma cláusula sobre o combate à violência doméstica e contra a mulher nos locais de trabalho.
A data base dos farmacêuticos é 1º de abril.
Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador