O SinSaúde (Sindicato dos Empregados na Saúde) de Rio Preto e região já fechou alguns Acordos Coletivos onde em todos foi conquistado reajuste acima do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período que foi de 3,83%.
Segundo Reinaldo Dalur, presidente do sindicato, os Acordos já fechados variam o percentual entre 4,36% a 7%.
No Lar São Francisco o percentual foi de 4,36%, no Bezerra de Menezes foi 4,5%, Santa Casa de Rio Preto 6%, Santa Casa de Buritama 6,83% e o último a ser fechado com o hospital Beneficência Portuguesa 7%.
O sindicalista desta que a maioria destas locais recebem verbas públicas e não é por conta disto que deixaram de dar ganho real para seus funcionários, casos das duas Santas Casas, o Bezerra e o Lar. Por conta disto ele destaca que continua acreditando que o HB (Hospital de Base) poder fazer um reajuste acima da inflação. “Nós estamos esperando as proposta do Hospital de Base, já que até então foi falado em 3,83%. Nós estamos aqui aguardando que a diretoria nos mande uma proposta para que a gente possa levar para o trabalhador. Esperamos que a diretoria do Hospital de Base valoriza seus funcionários”, salientou Dalur.
Paralelamente as negociações individuais o SinSaúde está fazendo as tratativas com os sindicatos patronais e no caso da negociação com o Sindohosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) já aconteceram algumas conversas, porém improdutivas segundo sindicalista, pois foi apresentado o percentual apenas da inflação do período 3,83% e para pior para ser paga em duas vezes: 2% agora e 1,38% a partir de novembro. “Isso é a mesma coisa que colocar uma corrente no pé do trabalhador, uma bola de ferro e ele fazer o trabalho dele”, lamentou o presidente do SinSaúde.
Ele destaca que não vão aceitar a proposta, pois são entidade que tem lucros grandes que são visíveis em seus balancetes e se for necessário ele afirma que iram a justiça para buscar o direito dos trabalhadores.
Por Sérgio SAMPAIO – Da Redação Jornal do Trabalhador