O Procon de São José do Rio Preto está divulgando os resultados de uma pesquisa comparativa de preços de medicamentos, com o objetivo de posicionar o consumidor em relação a valores praticados por drogarias da cidade. O levantamento foi realizado em parceria com o Núcleo Regional da Fundação Procon/SP em Rio Preto.
“É uma pesquisa de extrema relevância para que o consumidor tenha parâmetros de preço e condições de saber se está comprando dentro do padrão médio esperado para aquele medicamento”, explica o diretor do Procon local, Alisson Deniran Oliveira.
A pesquisa envolveu nove drogarias do município e colheu os preços de 52 produtos, sendo 26 medicamentos de referência e 26 genéricos, com dados reunidos entre os dias 6 e 7 de junho de 2023.
Os resultados mostram a importância da comparação de preços: entre os medicamentos genéricos, a diferença de valores entre produtos com o mesmo fármaco chegou a 477,89%, no caso da simeticona em solução oral de 15 ml. O preço médio do medicamento ficou em R$ 8,16 nos estabelecimentos pesquisados, com valores variando de R$ 1,99 a R$ 11,50.
Já entre os medicamentos de referência, a maior diferença de preço registrada foi para o Dexason (acetato de dexametasona), do laboratório Teuto, encontrado com valores entre R$ 6,18 e R$ 11,98, uma variação de 93,85%. O preço médio para o produto, em embalagem de 10g, foi de R$ 8,91.
“É importante lembrar que a pesquisa utiliza os valores dos medicamentos sem nenhum tipo de desconto. Por isso, é possível que o consumidor consiga preços até mais baixos do que os encontrados no levantamento, por meio de cadastros ou convênios”, explica Alisson.
A análise também apontou que os medicamentos genéricos são, em média, 55,63% mais baratos que os de referência. Para fazer esse cálculo, foram considerados os preços médios de cada produto.
Confira a lista dos fármacos pesquisados e o nome dos medicamentos de referência:
1. Acetato de Dexametasona (Dexason)
2. Ácido Mefenâmico (Ponstan)
3. Albendazol (Zentel)
4. Amoxicilina (Amoxil)
5. Atorvastatina Cálcica (Citalor)
6. Carbonato de Lítio (Carbolitium)
7. Clonazepam (Rivotril)
8. Cloridrato de Clomipramina (Anafranil)
9. Cloridrato de Nortriptilina (Pamelor)
10. Cloridrato de Prometazina (Fenergan)
11. Diclofenaco Sódico (Voltaren)
12. Dipirona Monoidratada (Novalgina)
13. Enantato de Noretisterona + Valerato de Estradiol (Mesigyna)
14. Fenobarbital (Gardenal)
15. Furosemida (Lasix)
16. Glibenclamida (Daonil)
17. Hidroclorotiazida (Clorana)
18. Loratadina (Claritin)
19. Metildopa (Aldomet)
20. Metronidazol (Flagyl)
21. Nimesulida (Nisulid)
22. Paracetamol (Tylenol)
23. Simeticona (Luftal)
24. Sulfametoxazol + Trimetoprima (Bactrim)
25. Sulfato de Neomicina + Bacitracina Zinco (Nebacetin)
26. Sulfato de Salbutamol (Aerolin)
Da Reportagem Jornal do Trabalhador
com informações SMCS