O ex-goleiro Zetti, que marcou a história do futebol na década de 1990, visitou o Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto na manhã desta sexta-feira, dia 08. O ídolo tricolor e goleiro da Seleção Brasileira de Futebol, na Copa do Mundo de 1994, está na cidade para participar de um evento em comemoração aos 30 anos do bicampeonato mundial do São Paulo FC. O ex-atacante Müller, que também ajudou a conquistar este importante título para o clube do Morumbi, visitou o HCM na última quarta-feira (6).

Durante as visitas, os craques entregaram brinquedos para os pacientes internados, tiraram fotos com fãs e levaram palavras de conforto aos familiares. O ex-goleiro Zetti também distribuiu autógrafos – entre eles em uma camiseta da Seleção Brasileira de Futebol, presenteada pelo empresário rio-pretense Marco Aurélio Fernandes e que foi doada ao HCM. “Esta camiseta autografada vai nos ajudar a conseguir mais verba e, consequentemente, ampliar os serviços e o número de atendimentos” disse o diretor administrativo do HCM, o médico Antônio Soares.

O diretor administrativo do HCM fez questão de apresentar para Zetti toda a estrutura e o atendimento prestado aos pacientes internados da enfermaria pediátrica, oncologia pediátrica e transplante de medula óssea. “Para nós, visitas como a do Zetti e do Müller são muito importantes porque nos ajuda a divulgar o trabalho realizado pela instituição. Considero o nosso trabalho de excelência porque o HCM é referência em alta complexidade para mais de 1,5 milhão de habitantes dos 104 municípios sob a jurisdição do Departamento Regional de Saúde de Rio Preto (DRS 15), da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo”, destaca.

Zetti, que em 1993 foi eleito o quinto melhor goleiro do mundo, pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), disse que ficou encantado com o HCM. Durante a visita, ele contou que há sete anos o seu filho mais novo foi diagnosticado com mielomeningocele – uma malformação congênita da coluna vertebral do feto que ocorre no início da gravidez. A doença faz com que os ossos da coluna do bebê não se desenvolvam adequadamente. Um mês após a cirurgia intrauterina, o bebê nasceu e ficou 103 dias internados no Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital, na cidade de São Paulo.

“Fiquei encantado com o trabalho realizado pelo HCM de São José do Rio Preto. Há sete anos, meu filho ficou 103 dias internado na UTI, então eu sei muito bem a importância de um hospital especializado em criança. Eu sei como é o dia a dia de quem está internado aqui. A família do paciente se apega em todas as forças para superar o que ocorre com a criança e com a intervenção”, disse.

“Receber atendimento em um hospital infantil faz muita diferença na vida dos pacientes, não só das crianças, que é o mais importante, mas principalmente na vida dos familiares. A gente não vê a hora de sair do hospital, mas de sair com a criança bem e com saúde. A pandemia veio para nos mostrar que o hospital é o lugar mais seguro”, declarou.

O vice-diretor da Funfarme e ginecologista obstetra do HCM, Wagner Viscensoto, destacou que visita de ídolos e celebridades é de extrema importância para os pacientes. “É um momento de alegria muito grande e tem um impacto na saúde emocional dos pacientes, especialmente das crianças”, finalizou.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador

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