Nas últimas semanas, as escolas municipais da rede de ensino de Rio Preto têm se mobilizado intensamente no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. São ações educativas que tradicionalmente acontecem no mês de março, mas que este ano tiveram as atenções redobradas com o aumento no número de casos.

O Programa Saúde na Escola (PSE), fruto da parceria entre as secretarias de Educação e Saúde, tem sido fundamental nesse processo e as unidades da Educação Infantil e do Ensino Fundamental têm recebido atividades focadas na prevenção e combate ao mosquito transmissor.

Na escola municipal Cyrino Vaz de Lima, localizada no Parque Nova Esperança, a semana passada foi marcada por uma série de iniciativas educativas. Com cerca de 500 estudantes do 1º ao 5º ano envolvidos, as atividades incluíram desde exibição de vídeos educativos até a produção de panfletos para conscientização da comunidade.

“Para nós, o ambiente escolar é um ambiente para além da sala de aula. Por isso, é muito importante que questões sanitárias, de saúde, de uma forma geral, estejam presentes no dia a dia dos nossos alunos. A dengue é hoje um assunto, não só de São José do Rio Preto, mas do país e precisa ser focado dentro da sala de aula para que as crianças integrem essa força-tarefa e ajudem no processo de cuidados com os ambientes e com a conscientização das famílias, para que desta forma possamos fazer uma corrente ativa, que traga resultados reais de mudança, na luta contra a proliferação do Aedes aegypti” explica Fabiana Nogueira, coordenadora pedagógica da Cyrino Vaz de lima.

Outra escola engajada é a municipal Deputado Sylvio Benito Martini, que recebeu a visita de agentes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santo Antônio. Os alunos dos turnos da manhã e tarde foram orientados sobre formas eficazes de combater o mosquito em suas casas.

Os professores, por sua vez, aderiram à ideia e entenderam que ir a campo com os agentes de saúde faria toda a diferença. “Os estudantes ampliaram o olhar e entenderam que uma embalagem de salgadinho jogada na rua pode também ser um potencial foco, ou um brinquedo abandonado no quintal”, informa a coordenadora.

A união entre alunos, professores e agentes de saúde tem sido essencial para enfrentar o desafio da proliferação do Aedes aegypti e garantir ambientes mais seguros e saudáveis para toda a comunidade escolar.

Da Reportagem Jornal do Trabalhador

com informações SMSC_foto_ Cristiano Furquim / Secretaria de Educação