Foto: Divulgação/ Jorge Etecheber

Da Redação

A programação da MOSTRA CÊNICA RESISTÊNCIAS chega à sua reta final neste fim de semana, trazendo a São José do Rio Preto/SP espetáculos para todas as idades em quatro pontos da cidade. Entre este sábado (9/2) e domingo (10/2), o público poderá conferir sete espetáculos de teatro, duas videoinstalações, três atividades formativas, além de três apresentações musicais no bar cultural da mostra.

Toda a programação é gratuita e nos espaços com lugares limitados a retirada de ingresso é 1h30 antes, sendo permitida a retirada de dois por pessoa. A programação vai ocupar a Praça das Rosas, Sede Cênica, Cursinho Alternativo e Ocupação Vila Itália.

 Sábado

Sábado, às 17h, na Praça das Rosas, o espetáculo “Auto da Paixão e da Alegria”, uma comédia popular da Cia Espelunca de Teatro, de São Carlos, vai levar a plateia ao riso e à reflexão. Cinco saltimbancos narram a história da passagem de Cristo na Terra, acompanhados de música ao vivo. O espetáculo revela uma Jerusalém brasileira na qual o sagrado e o profano são celebrados juntos para investigar na fé e no riso um caminho para a reinvenção do mundo. Na opinião do grupo, o trabalho dialoga com o tema da mostra, ou seja, “Resistências”, por vários motivos. Entre eles, os próprios narradores da história: saltimbancos cômicos com a imaginação potente, que resistem ao tempo e revelam importante função social de recriar e compreender dimensões do mundo atual, como a espiritualidade. “A companhia pesquisa o papel social da comédia como ferramenta para despertar questionamentos e desconstruir hegemonias. Nesse espetáculo o maior desafio foi construir uma narrativa essencialmente cômica, mas que ao mesmo tempo proporcione reflexões sociais sem tomar um caráter de teatro panfletário”, pontuam os integrantes da Espelunca.

A programação de sábado também conta com o Grupo Andaime Teatro Unimep, de Piracicaba, que tem 33 anos de trajetória. O grupo marca presença na MOSTRA CÊNICA RESISTÊNCIAS com o espetáculo “As Patacoadas de Cornélio Pires”, que volta o olhar para a magnífica obra de Cornélio Pires, genuinamente paulista, enraizada na figura mais representativa de nossa cultura popular: o caipira. “O grupo foi criado num momento de abertura política, logo após o país ter vivenciado um período de ditadura que perseguiu muitos artistas. O Andaime foi criado como forma de resistência, antes dos editais públicos, quando a arte por si só era um meio de resistir. E o grupo continua resistindo até os dias de hoje. Uma forma que encontramos foi falar de nós mesmos e de nossa cultura. Re-criar a nossa identidade”, diz Antonio Chapéu Silva, ator e fundador do grupo. Será às, 21h30, no espaço Arena, no Cursinho Alternativo.

Ele explica que o registro do olhar do Andaime sobre o universo caipira tem relevância temática, é de interesse público, porque pretende transmitir o espírito desse universo às pessoas, com causos para serem ouvidos e vistos na imaginação do espectador, através da integração entre a narrativa e as sonoridades e a comunhão da prosa com a música.

E a companhia rio-pretense Cia. Bardos de Teatro também se apresenta neste sábado, com o espetáculo “Bartleby”, adaptação da obra de Herman Melville. O trabalho constrói o território absurdo e emblemático de um escrivão, “Bartleby”, com sua trajetória narrada por um advogado, que diante do posicionamento resistente do funcionário vê seu sistema de poder abalado.

O espetáculo “Vereda da Salvação”, resultado de pesquisas do Núcleo de Formação Cênica (Rio Preto) sobre o realismo poético do dramaturgo barretense Jorge Andrade (1922-1984), também compõe a programação de sábado. O texto inspira-se em um fato verídico ocorrido em 1955 em Malacacheta, Minas Gerais, e trata do fanatismo religioso. Uma comunidade de trabalhadores rurais em busca de condições de vida minimamente dignas mergulha no misticismo exacerbado de uma nova crença religiosa que a levará ao caminho da libertação. “O tema da peça se torna urgente quando nos vemos em um cenário social extremista, exclusivista e prioritariamente cristão, onde o controle e a massificação tomam conta. Em meio a isso, o que nos resta é resistir”, pontuam os integrantes do Núcleo.

 Domingo

No domingo, às 17h, a MOSTRA CÊNICA vai levar sua programação à Ocupação Vila Itália, com a apresentação do espetáculo “Miguilim Mutum”, da Companhia Azul Celeste, que em março completa 30 anos de existência. Recomendado para todos os públicos, a obra é resultado de uma investigação sobre o universo da obra de Guimarães Rosa, em que a pesquisa fundamenta-se no reconhecimento das relações existentes entre um menino míope e o mundo à sua volta. O trabalho relaciona-se com a natureza de forma real: “A encenação acontece debaixo de uma grande árvore, nos remetendo a uma experiência ancestral de percepção do tempo, do espaço, dos sons, aromas e sensações pertencentes àquele espaço real. Transcende o próprio teatro”, explica a companhia.

Outro destaque de domingo é “Curra – Temperos Sobre Medéia”, do Teatro Contadores de Mentira, de Suzano/SP, uma celebração afro sobre um mito clássico. A apresentação será às 20h30, no Alternativo. Na encenação, o público não é apenas espectador, é convidado para um “outro lugar”. Uma cozinha funciona durante todo o tempo, provocando relações sensoriais, onde a dança, a comida, a música celebram o mito de Medéia. A obra existe há dez anos, já tendo passado por países como Cuba, México, Equador, Peru e Argentina. Por aqui, são mais de 500 apresentações. “Somos um grupo de 23 anos de existência, optando em não migrar para capital. Somos atuadores sociais e militantes. Nosso grupo não está alheio ao que acontece hoje com o Brasil e América Latina. Tudo o que fazemos segue o contra-fluxo do gosto médio. Somos de teatro de grupo. Uma microcultura de muitas resistências. Nossas obras sempre tratam a questão do opressor e oprimidos”, considera o grupo.

A programação conta ainda com o solo “Águas de Encontrar”, com Silvia Suzy, às 19h, na Sede Cênica. Ao adentrar um ambiente deslocado no tempo e no espaço, a plateia é convidada através da arte de narrar histórias à uma reflexão sobre o erotismo, sondando os limites da liberdade, e passando pelas opressões que vivemos. “É um espetáculo totalmente autoral, sem nenhum tipo de subvenção, nem apoio ou patrocínio. Um solo feminino que dialoga com questões feministas abordando o prazer e o direito à liberdade”, diz a criadora e atuadora.

A realização da MOSTRA CÊNICA RESISTÊNCIAS é da Cia. Cênica e do Governo Federal, por meio da Secretaria Especial da Cultura, ligada ao Ministério da Cidadania. O patrocínio é da Usina Santa Isabel S/A e da Hy-Line do Brasil, por meio da Lei Rouanet. O evento tem apoio do Sesc Rio Preto, Cursinho Alternativo, Prefeitura de Rio Preto e Mindy Comunicação, e parceria do Programa de Ação Cultural – ProAC Editais e do Prêmio Nelson Seixas.

Mais informações sobre a MOSTRA CÊNICA RESISTÊNCIAS estão disponíveis no sitehttp://ciacenica.com.br/sit/mostracenicaresistencias/ e nos perfis @cia.cenica (Facebook) e @ciacenica (Instagram).

Confira abaixo a programação completa de sábado e domingo:

APRESENTAÇÕES:

Dia 9, sábado

Auto da Paixão e da Alegria – Cia. Espelunca de Teatro (São Carlos/SP)

Sinopse:

Nesta comédia popular, cinco saltimbancos narram a história da passagem de Cristo na Terra. Acompanhado de música ao vivo, o espetáculo revela uma Jerusalém brasileira na qual o sagrado e o profano são celebrados juntos para investigar na fé e no riso um caminho para a reinvenção do mundo.

Ficha técnica:

Direção: Mateus Marcello

Orientação cênica: Flávia Bertinelli

Orientação musical: Everton Gennari

Produção: Rossana De Marchi

Elenco: Alex Suraty, Elaine Dantas, Guilherme Souza, Mateus Marcello e Vanessa C. Verdini

Dramaturgia musical: Alex Suraty

Iluminação: Raquel Baes

Figurino: Vanessa C. Verdini

Link para fotos:

https://drive.google.com/drive/folders/1-5J6hHyBTOMCwOm_fZnjiqy4nsoK3W6_

Serviço:

Classificação indicativa: livre

Duração: 60 minutos

17h. Praça das Rosas. Grátis. Não é necessário retirar ingressos.

Bartleby – Cia. Bardos de Teatro (São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

Herman Melville constrói o território absurdo e emblemático de um escrivão. “Bartleby” tem sua trajetória narrada por um advogado, que diante do posicionamento resistente do funcionário vê seu sistema de poder abalado. A célebre frase “Prefiro não”, referida pelo escrivão contra as imposições de seu superior, causou espanto no círculo literário de sua época e atravessa os tempos descortinando as relações humanas e provocando reflexões filosóficas e anti-imperialistas. O conflito estabelecido entre Bartleby e o advogado revela um ambiente de tensão e humor sofisticado, despertando no espectador um olhar dialético frente à ordem estabelecida e ao racionalismo exacerbado. Bartleby – O escrivão é o representante de uma nova ordem democrática que decompõe os velhos costumes, preferindo um novo estado de liberdade.

Ficha técnica:

Realização: Cia. Bardos de Teatro

Elenco: Eduardo Oliveira, Gustavo Guerreiro, Márcio Amantea e Zé Tomaz

Direção: Linaldo Telles

Cenografia: Linaldo Telles e Eduardo Oliveira

Figurinos: Ivani Cardoso e Linaldo Telles

Maquiagem: Clarissa Freitas

Iluminação: Tiago Mariusso

Produção executiva: Márcio Amantea

Autor: Herman Melville

Link para vídeo/teaser:

https://www.youtube.com/watch?v=ysAcG5hsTaA&feature=youtu.be

Serviço:

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 70 minutos

19h. Sede Cênica. Grátis. Retirada de ingressos no local a partir das 17h30.

Vereda da Salvação – Núcleo de Formação Cênica (São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

“Vereda da Salvação” é uma incursão cênica na obra de Jorge Andrade. O texto, escrito em meados de 1960, inspirado em um fato verídico ocorrido em 1955 no município de Malacacheta, Minas Gerais, trata de uma comunidade de trabalhadores rurais que, em sua busca por condições de vida minimamente dignas, mergulha no misticismo exacerbado de uma nova crença religiosa que a levará ao caminho da libertação. O espetáculo é resultado de pesquisas do Núcleo de Formação Cênica sobre o realismo poético de Jorge Andrade e sobre os aspectos fundamentalmente coletivos e sociais desta obra.

Ficha técnica:

Texto: Jorge Andrade

Direção: Fabiano Amigucci e Fagner Rodrigues

Assistente de Direção: Simone Moerdaui

Direção Musical: Everton Gennari

Elenco: Ângelo Augusto, Christina Martins, Daiane Souza, Deivison Miranda, Esmeraldina Reis, Ester Carvalho, Giovana de Paula, Jaqueline Bisca, Jessica Paladino, Juliana Carolina, Marina Rico, Nathalia Navarro, Pietra Borges, Sofia Mitsuyuki, Suria Amanda e Vladmir Coelho

Introdução ao universo de Jorge Andrade: Eduardo Catanozi

Figurinos: Adbailson Cuba

Cenário: Léo Bauab

Iluminação: Fabiano Amigucci e Fagner Rodrigues

Técnica: Gael Camillo

Composições inéditas: Fagner Rodrigues e Pietra Borges

Produção: Núcleo de Formação Cênica

Orientação Cia. Cênica: Beta Cunha, Cássia Heleno, Elaine Matsumori, Fabiano Amigucci, Fagner Rodrigues, Glauco Garcia e Simone Moerdaui

Orientação Programa de Qualificação em Artes: Luísa Pinti, Everton Gennari e Valéria Lauand

Link para vídeo/teaser: https://www.youtube.com/watch?v=fJs-vTRgq_8

Serviço:

Classificação indicativa: 16 anos

Duração: 60 minutos

20h30. Cursinho Alternativo – Arena. Grátis. Não é necessário retirar ingressos.

As Patacoadas de Cornélio Pires – Grupo Andaime Teatro (Piracicaba/SP)

Sinopse:

O Grupo Andaime volta o olhar para a magnífica obra de Cornélio Pires, genuinamente paulista, enraizada na figura mais representativa e autêntica de nossa cultura popular – o caipira. O processo de criação do grupo evoluiu naturalmente para a ampliação da visão do teatro folclórico, direcionando-o para a identificação de elementos arquetípicos e, como tal, presentes e vibrantes em todos nós, independentemente de regionalismos e peculiaridades.

Ficha técnica:

Elenco: Antonio Chapéu, Márcio Abegão, Bruno Agulhari, Maria Trevisan, Barbosa Neto e Tiago de Luca.

Músicos: Domingos de Salvi e Jonathas Beck

Dramaturgia: texto original de Luiz Carlos Laranjeiras, escrito a partir dos causos e poemas de Cornélio Pires recolhidos pelo elenco do Andaime

Direção musical, trilha sonora e composições: Luiz Carlos Laranjeiras

Músicas, temas e sonoplastia: executada ao vivo por Antônio Chapéu, Jonathas Beck e Domingos de Salvi com a participação do elenco na percussão e cantoria

Adereços e silhuetas: Valtencir Franzol

Animação das sombras e silhuetas: Maria Trevisan

Cenário: Valtencir Franzol e Andaime

Figurino: Pat Maria e Andaime

Maquiagem: Andaime

Caricatura do cartaz: Camilo Riani

Caricatura do programa: Paffaro

Arte final: Fernando Bisan

Fotos: Fábio Mendes

Cenotécnica: Marcenaria da Unimep

Iluminação: Luiz Carlos Laranjeiras, Luiza Vaz e Adriano Pereira

Operadora de luz: Luiza Vaz

Equipe de apoio: Joseane Bigaran e Cristiany Almeida

Direção: Luiz Carlos Laranjeiras

Produtor: Antonio Chapéu e Márcio Abegão

Realização: Andaime Teatro e Associação Cultural Arte

Link para vídeo/teaser:

https://drive.google.com/open?id=1Pj4A0tkOCiVoSgJMSi1aWfN2kJraZRcW

Serviço:

Classificação indicativa: 10 anos

Duração: 75 minutos

21h30. Cursinho Alternativo – Palco. Grátis. Retirada de ingressos no local a partir das 20h.

 Carnaval Psicológico – Jef Telles/Agrupamento Núcleo 2 (São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

O artista multimídia propõe um passeio imagético e sonoro a partir de outros trabalhos já realizados, explorando a mistura de cores e ódios, sorrisos e texturas impressas no povo brasileiro.

Ficha técnica:

Projeção e imagens de Jef Telles

Link para fotos:

https://drive.google.com/open?id=1PhcRN7cmH6LD8u4L_NIILzskdZ8Xcagd

Serviço:

Classificação indicativa: livre

Duração: 240 minutos (40 minutos em loop)

22h30. Cursinho Alternativo – Bar. Grátis. Não é necessário retirar ingressos.

Dia 10, domingo

Miguilim Mutum – Companhia Azul Celeste (São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

“Miguilim Mutum”, espetáculo para todos os públicos, inspirado no universo de Guimarães Rosa revela, aos poucos, a trajetória de um menino rumo ao aprendizado.

Entre morro e morro, Mutum.

Ali, neste lugar quase esquecido, mora Miguilim.

Na tentativa de resgatar sua cachorra Pingo de Ouro, ele se lança na estrada e, protegido por São Miguel Arcanjo, vai descobrindo as delícias e as desventuras do crescer e do aprender.

Nessa travessia, o menino Miguel, apelidado Miguilim, transforma-se interiormente, descobre sua miopia e se abre ao novo.

Ficha técnica:

Dramaturgia: Cintia Alves e Eduardo Bartolomeu

Direção: Jorge Vermelho e Linaldo Telles

Elenco: Henrique Nerys  e Luis Andrade

Assessoria de Pesquisa: Alaor Ignácio e Daniela Portella

Direção musical e trilha original: Raphael Pagliuso Neto

Direção de movimento: Vivien Buckup

Cenografia: Jorge Vermelho

Caracterização e pintura de arte cenográfica: FCR Produções Artísticas

Supervisão de pintura de arte: Luis Rossi

Assistência de pintura de arte: Lucas Hernandes

Figurinos, adereços e visagismo: Linaldo Telles

Costureira: Any Cardoso

Elétrica em adereços: Anderson de Matos

Marcenaria: Antonio Perez

Sonoplastia: Jorge Vermelho, Linaldo Telles e Raphael Pagliuso Neto

Gravação, edição e remasterização: André Clínio Produções

Voz em off (mãe): Fabiana Pezzotti

Operação de som e cenotécnica: Tiago Mariusso

Iluminação: Alexandre Manchini Jr. e Jorge Vermelho

Operação de luz e coordenação técnica: Alexandre Manchini Jr.

Criação de videocenografia: Bruno Medeiros

Operação de vídeo: Lucas Hernandes

Criação gráfica: Marcus Fabrizio

Produção: Henrique Nerys e Lucas Hernandes

Coordenação de produção: Jorge Vermelho

Link para vídeo/teaser:

https://drive.google.com/open?id=1D9yokMV8osKKhPHSDmeoK9rOiS9YM4Rn

Serviço:

Classificação indicativa: livre

Duração: 65 minutos

17h. Ocupação Vila Itália. Grátis. Não é necessário retirar ingressos.

Águas de Encontrar – Silvia Suzy (São Paulo/SP)

Sinopse:

Ao adentrar um ambiente deslocado no tempo e no espaço, a plateia é convidada através da arte de narrar histórias a uma reflexão sobre o erotismo, sondando os limites da liberdade, e passando pelas opressões que vivemos. Com delicado humor e sutil proximidade, exploramos os desdobramentos do sentir através de elementos como a chuva, a areia o incenso e o fogo.

Ficha técnica:

Criação e interpretação: Silvia Suzy

Adaptação e construção dramatúrgica: Silvia Suzy

Orientação: Antonio Januzelli Janô

Direção de atuação: Alexandre Krug

Cenografia: Biratan Nogueira

Assistente de cenografia e palco: Gustavo Furlan

Figurino: Daniel Infantini

Design de luz: Yuri Cumer

Operador de luz: Gustavo Furlan

Pesquisa sonora e músicas compostas: Silvia Suzy

Preparadora de voz para canto: Andreia Kaiser

Preparação corporal: Letícia Bortoletto

Identidade visual: Fábio Viana

Visagismo: Silvia Suzy

Fotografia: Hemerson Celtic

Link para fotos:

https://drive.google.com/open?id=1fn3SnLG94jkllwkl3G7pfLCzTvUX3ypD

Serviço:

Classificação indicativa: 14 anos

Duração: 55 minutos

19h. Sede Cênica. Grátis. Retirada de ingressos no local a partir das 17h30.

Curra – Temperos Sobre Medéia – Contadores de Mentira (Suzano/SP)

Sinopse:

“Curra – Temperos Sobre Medéia” é uma celebração afro sobre o mito clássico. Um terreiro, uma arena, um banquete… Bebida, comida, pés descalços para celebrar o efêmero. Este espetáculo faz parte de um caminho antropológico iniciado em 1995 pelo grupo Contadores de Mentira. É baseado nas tradições do corpo encontrado nos ritos profanos, nos brincantes populares e, nas tradições do candomblé e mitos Orixás da Cultura Afro Brasileira.

Ficha técnica:

Direção e dramaturgia: Cleiton Pereira

Criação musical e música ao vivo: Michael Meyson

Atuadores: Cleiton Pereira, Daniele Santana, Narany Mireya, Kaique Costa, Pamel Carmo e Samuel Vital

Cozinheira e “Equede”: Soraia Amorim

Iluminação: Matheus Borges

Produção: Cleiton Pereira, Daniele Santana e Matheus Borges

Link para fotos:

https://drive.google.com/open?id=1KJCx8DXMek67aLi4F2H136P0bSqabSh4

Serviço:

Classificação indicativa: 12 anos

Duração: 80 minutos

20h30. Cursinho Alternativo – Palco. Grátis. Retirada de ingressos no local a partir das 19h.

 Urbanidades – Corpo/Lentes (São José do Rio Preto/SP)

Sinopse:

Que cidade mora na cidade? O que o trem pensa de nós? O que a trajetória do trem, os espaços arquitetônicos e as movimentações que hão nos corpos da cidade, sejam eles de pessoas, de animais ou de máquinas falam sobre a cidade? Estas e outras questões serão abordadas de forma lúdica e sensível, lançando mão da composição entre as lentes fotográficas e o corpo da dançarina, que interagem na cidade.

Ficha técnica:

Bailarina: Andrea Capelli

Fotografia e vídeos: Jorge Etecheber, Guilherme Di Curzio e Fabio  Mouawad Luppi

Seleção e criação de textos: Carolina Capelli

Trilha sonora original: Juliano Parreira e Gustavo Koshikumo

Design gráfico: Renan Saccoman

Link para vídeo/teaser:

https://www.youtube.com/watch?v=MSvrEVLzxzk&feature=youtu.be

Serviço:

Classificação indicativa: livre

Duração: 240 minutos (25 minutos em loop)

22h. Cursinho Alternativo – Bar. Grátis. Não é necessário retirar ingressos.

ATIVIDADES FORMATIVAS:

OFICINA: A POESIA DO ATOR

Com Douglas Novais (Campinas/SP)

A oficina teórica apresenta os princípios de uma investigação sobre o ofício e a formação do ator, tendo como ponto de partida as obras de Aristóteles. Refletindo sobre a estrutura do conhecimento e seu vínculo com a arte dramática, a oficina aborda a natureza do ato criativo e o percurso que se estabelece entre noções como percepção, experiência, intuição, consciência, técnica, inspiração e acaso, na busca por uma ação poética

Dia 9/2, sábado, 10h às 13h

Cursinho Alternativo

Inscrições meia hora antes no local, por ordem de chegada.

20 vagas. Público-alvo: atores, bailarinos, intérpretes, performers, estudantes e pesquisadores em artes, artistas em geral e interessados a partir de 16 anos. Grátis.

EXIBIÇÃO DO VIDEODOCUMENTÁRIO “O TEATRO DE MEMÓRIA DO GRUPO ANDAIME”, SEGUIDO DO DEBATE “O UNIVERSO CAIPIRA E A TRADIÇÃO ORAL”

Com Antonio Chapéu, do Grupo Andaime (Piracicaba/SP)

A atividade compreende a exibição do vídeo-documentário “O Teatro de Memória do Grupo Andaime” e um debate coordenado por Antonio Chapéu (fundador do grupo), apresentando o processo de criação do coletivo. O documentário aborda o processo de criação da peça “Comovento”, com depoimentos do diretor Francisco Medeiros, do dramaturgo Luís Alberto de Abreu e do cenógrafo e figurinista Márcio Medina. A direção do documentário é de Thiago Altafini e foi produzido pela Urgência Filmes. Apresenta a trajetória do Andaime e o universo de pesquisa do grupo, voltado para a cultura local, na perspectiva de cantar a sua aldeia.

Currículo: Antonio Chapéu é um dos fundadores do grupo Andaime que existe há 33 anos. Coordenou o Setor de Teatro da Universidade Metodista de Piracicaba por 31 anos. É formado em Comunicação Social pela Unimep, com especialização em Arte Educação pela ESALQ/USP. Participou de todas as montagens do Grupo Andaime como ator e/ou diretor. Também é produtor cultural e coordenador do Ponto de Cultura Garapa e da Associação Cultual Arte.

Dia 9/2, sábado, 14h às 16h

Cursinho Alternativo

Não é necessário fazer inscrição. Livre. Grátis.

DIÁLOGO PÚBLICO: RESISTIMOS A QUÊ?

Roda de conversa propondo reflexões sobre arte e resistência em suas várias formas, envolvendo concepções, escolhas e práticas de criação, produção, manutenção, circulação, difusão, organização e protagonismo em políticas públicas. Mediação da atriz e bailarina Andrea Capelli.

Ocupação Vila Itália

Dia 10/2, domingo, 15h30 às 17h

Não é necessário fazer inscrição. Livre. Grátis.

BAR CULTURAL

(Cursinho Alternativo)

Dia 9, sábado

23h – Dona Encrenca

À frente da banda Dona Encrenca, a artista Jaqueline Cardoso interpreta nesse show releituras de clássicos da música baiana em uma linguagem atual, misturados a grandes sucessos dos dias de hoje. É o saudoso Axé 90 repaginado.

Ficha técnica: Jaqueline Cardoso (voz e direção musical), Kauê Rocha (percussão e direção musical), Bruce Lima (guitarra e direção musical), Gilberto Gubolin (baixo), Luis Fernando (bateria), Alla Cabral (timbal), Mauricio Zacarias (saxofone e teclado) e Clara Tremura (produção).

0h – Fake MixTape: FUNK como NO LE GUSTA, com Jeff Santanielo

Funk carioca de A a Z.

Link para a playlist: http://bit.ly/funkcomonolegusta

Dia 10, domingo

 22h30 – Zeca Barreto

Neste show, o músico Zeca Barreto apresenta uma seleção de canções autorais bem como as suas principais influências. João Bosco, Baden Powell, Paulinho da Viola e Cartola estão o repertório.

Ficha técnica: Zeca Barreto (voz e violão) e Douglas Sendem (bateria).

Link para vídeos:

https://www.youtube.com/watch?v=2M0rNSNM6Gc

https://www.youtube.com/watch?v=DiSHsa6SOY4

ENDEREÇOS:

Cursinho Alternativo: Av. Nossa Senhora da Paz, 1032 (acesso pela Rua Pedro de Carvalho) – Jd. Alto Alegre

Ocupação Vila Itália: Av. Marginal Fepasa, nº 151 – Vila Itália (referência: prolongamento da Rua Guiomar Assad Calil)

Praça das Rosas: Av. das Hortênsias, altura do nº 180 – Jd. dos Seixas

Sede Cênica: Av. das Hortênsias, 263 – Jd. dos Seixas

Fonte: Graziela Delalibera

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